Jean Pico
26/07/2017 | De volta para casa
De volta para casa
Sempre quis desenhar sobre o Inter, e, quando tive a oportunidade de fazer as charges para o Ricardo Orlandini, fiquei feliz de poder realizar esse desejo, mas, ao mesmo tempo, lamentei começar a fazer isso justamente no pior momento da história do Inter. Para os gremistas, fazer piada num momento desses é fácil - que o diga meu colega cartunista Jorginho! –, mas, para um colorado como eu, fica meio desconfortável.
É até engraçado, sou de uma geração que se orgulhava de ter resistido bravamente aos anos noventa e, agora, quase duas décadas, um mundial, duas libertadores, uma recopa e outros tantos títulos depois, justamente após o ápice, esses velhos colorados percebem que aquele sofrimento nunca nos deixaria preparados para o que estamos vivendo.
Mas aqui estamos, enfrentando a realidade do Inter na segunda divisão. E o que aprendi neste tempo todo, vitórias e derrotas, é que, quando time e torcida andam juntos, as coisas acontecem positivamente. Eu não sei se o Inter tem que ganhar todas as partidas no Beira-Rio e vencer a série B com 30 rodadas de antecedência, não sei se o Inter vai voltar para a série A, o que eu sei é que, na vitória contra o Oeste, tanto o time quanto a torcida colorada finalmente sentiram-se em casa. E isso não é pouca coisa.
Que o diga o time que construiu um estádio mais em Canoas do que em Porto Alegre (para conseguirem ser o melhor da cidade) e, ainda por cima, paga aluguel
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