HOJE NA HISTÓRIA

28 de Março 1964

Os generais Odílio Denys e Mourão Filho e o governador Magalhães Pinto se reúnem em Juiz de Fora e acertam a data para depor o presidente João Goulart

Os generais Odílio Denys e Mourão Filho e o governador Magalhães Pinto se reúnem em Juiz de Fora e acertam a data para depor o presidente João Goulart
O Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminou em um golpe de estado, chamada pelo Estado que se seguiu como “Revolução de 1964”, que interrompeu por meio da força, o governo do presidente João Belchior Marques Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido democraticamente eleito vice-presidente, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – nas mesmas eleições que conduziram Jânio da Silva Quadros à presidência pela União Democrática Nacional (UDN).

No dia 28 de março de 1964, na cidade de Juiz de Fora, os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio Denys se reuniram com o Governador de Minas Gerais e banqueiro Magalhães Pinto.

A finalidade da reunião era o estabelecimento de uma data para o início da mobilização que culminaria com o golpe militar de 1964.

A data estabelecida para o início das operações militares para o golpe foi o dia 4 de abril de 1964. Conforme descrito pelos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, o general Carlos Guedes, da Infantaria, afirmou que não poderia ser dado o golpe na data planejada, pois nada que se faz em lua de quarto minguante dá certo. Consta que os golpistas haviam combinado em postergar a mobilização para depois do dia 8 de abril de 1964.

Em 31 de março de 1964 intempestivamente o general Olímpio Mourão resolveu partir com suas tropas para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Este ato, segundo os jornais, foi considerado impulsivo pelo marechal Humberto de Alencar Castello Branco.

Castello Branco, ao saber da partida de Olímpio Mourão, telefonou para Magalhães Pinto com o intuito de segurar o levante. Consta que o Marechal considerava o movimento prematuro e intempestivo.

Pinto argumentou que uma vez iniciado o desenlace, seria um erro parar, pois alertaria as forças legalistas podendo agravar a situação.

Anos mais tarde o Deputado Armando Falcão perguntou ao general Olímpio Mourão o porquê da atitude precipitada. A resposta do militar divulgada pela imprensa foi: — Em matéria de política sou uma vaca fardada.
Março 27


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