HOJE NA HISTÓRIA

02 de Julho 1743

Nasce Alessandro, Conde Cagliostro, ocultista, alquimista e maçom

Nasce Alessandro, Conde Cagliostro, ocultista, alquimista e maçom

Alessandro, o Conde de Cagliostro (Palermo, 2 de junho de 1743 — San Leo, 26 de agosto de 1795) era o pseudônimo do viajante, ocultista, alquimista, curandeiro e maçom Giuseppe Giovanni Battista Vincenzo Pietro Antonio Matteo Balsamo.

Figura controversa do século 18, Cagliostro, como ficou conhecido, dizia ter poderes sobrenaturais. Por conta da fama, circulou entre a nobreza europeia, mas foi preso por ter aplicado golpes. Sua credibilidade foi contestada principalmente depois da sua morte. O historiador Thomas Carlyle (1795-1881) classificou Cagliostro como o "Príncipe dos Charlatões".

Vida

Giuseppe, ou Alessandro, nasceu na Albergheria, no passado o bairro judaico de Palermo. Aos 17 anos, ter-se-á passado a interessar pela alquimia, associando-se a um ourives, chamado Marano, que acabara de chegar a Palermo. Marano conhecera muitos alquimistas que se diziam capazes de transmutar metais, mas, após algum tempo, convencido pelo espírito envolvente de Cagliostro, passou a acreditar que o mesmo tinha tal poder.

Cagliostro, percebendo que Marano acreditava nele, pediu uma soma considerável de 60 onças de ouro, a fim de realizar uma cerimônia mágica que mostraria para Marano a localização de um grande tesouro, escondido perto da cidade. Com certa hesitação, Marano deu o ouro a Cagliostro e, à meia noite, foi conduzido para um campo, distante da cidade. Neste local Marano foi atacado e roubado por Cagliostro e alguns bandidos, que esse arregimentara. Cagliostro deixou Palermo e começou sua viagem pelo mundo.

Cagliostro alegou ter ido ao Egito, Grécia, Pérsia, Rodes, Índia e Etiópia, estudando o ocultismo e a alquimia. Em 1768, Cagliostro retornou à Itália e em Nápoles encontrou os mesmos bandidos que o ajudaram a atacar Marano. Passaram a administrar um cassino que trapaceava os incautos. As autoridades descobriram essas operações e expulsaram à todos da cidade. Cagliostro foi então para Roma, onde se estabeleceu como médico, levando uma vida abastada. Casou-se com Lorenza Feliciani, mas conhecida por Serafina. O casal viveu em Roma por algum tempo até que a Inquisição começou a suspeitar de Cagliostro por heresia. O casal fugiu para a Espanha e, posteriormente, retornaram à Palermo, onde Cagliostro foi preso, após queixa de Marano. Cagliostro foi salvo por um nobre e, depois de ludibriar um alquimista, roubando-lhe 100 mil coroas (por volta de US$ 1 milhão), fugiu para a Inglaterra em 1770, alardeando ter descoberto um grande segredo alquímico.

Cagliostro supostamente conheceu o Conde de St. Germain em Londres, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egito e ter-lhe-ia ensinado a fórmula das poções da juventude e da imortalidade. Após fundar lojas maçônicas, baseadas em rituais egípcios, na Inglaterra, Alemanha, Rússia e França. Cagliostro foi para Paris em 1772, onde passou a vender elixires médicos. Fixou residência no nº 1 da rua Saint Claude. O rei Luís XVI se interessou por Cagliostro, que passou a entreter a corte real com suas mágicas e contos. Por muitos anos Cagliostro foi um dos favoritos da corte francesa, até se envolver no famoso Caso do colar da Rainha (ou Caso do colar de diamantes), um dos principais eventos que levaram ao início da Revolução Francesa em 1789. Graças ao seu envolvimento nesse escândalo, Cagliostro foi encarcerado na Bastilha por seis meses e depois expulso da França.

Foi então novamente para Roma em 1789 onde praticou sua medicina e tentou fundar, após muitos anos, uma loja maçônica, nos moldes das outras que já havia originado. Foi preso pela Inquisição em 1791 no Castelo Sant'Ângelo, acusado de heresia, bruxaria e prática ilegal da maçonaria. Após 18 meses de deliberações a Inquisição sentenciou Cagliostro à morte, pena esta que, pela clemencia papal, foi comutada para prisão perpétua. Cagliostro tentou fugir, mas foi preso novamente e transferido para a solitária no castelo de São Leo, perto da cidade de Montefeltro, onde ele morreu em 26 de agosto de 1795. A notícia de sua morte não foi acreditada por toda a Europa e, somente quando Napoleão fez um relato pessoal do acontecido, Cagliostro foi aceito como morto de fato.

Cagliostro, pouco depois de ouvir sua sentença de morte, escreveu:

“Sono un cavaliere errante. Non sono di alcuna epoca né di alcun luogo, al di fuori del tempo e dello spazio, il mio essere spirituale vive la sua eterna esistenza e, se immergendomi nel mio pensiero risalgo il corso delle età, se distendo il mio spirito verso un modo d’esistenza lontano da quello che voi percepite, divengo colui che desidero."

Cagliostro é considerado por seus adeptos uma das maiores figuras do ocultismo. Muitas histórias surgiram a seu respeito, o que serviu apenas para obscurecer os verdadeiros fatos de sua vida.

Fonte: Wikipédia

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