Espaço de Opinião


07/06/2016 | Olimpíadas e Viagens - uma estreita relação

As olimpíadas tomam conta do momento. Ao acontecer, pela primeira vez, em solo brasileiro, reascendem o patriotismo, a esperança e o orgulho nacional. A tocha, com o fogo aceso na antiga Grécia, já percorre a nação em grande estilo. A cada quatro anos, centenas de atletas, de todas as raças e dos mais variados países, disputam os jogos olímpicos, criados pelos gregos por volta de 2500 A.C, para celebrar a paz, amizade e a união entre os povos. O evento também recria o lendário lema: “mens sana in corpore sano” e emociona a plateia, não somente pela beleza plástica dos corpos em movimento, na luta incessante pelo tempo e perfeição, mas para comprovar a força grandiosa que vem da determinação, coragem e exigência técnica.

Cada competição significa um desafio, um ato de valentia e de superação dos próprios limites, onde não pode haver medo, desânimo e insegurança. Os atletas, tanto olímpicos como paraolímpicos, arrojados e destemidos, buscam a excelência e a maestria da performance. Além de um causticante treinamento, precisam, diante das adversidades, reinventar-se, recriar-se para jamais deixar-se abater. Os jogos são de paz, mas, a guerra de forças internas para alcançar o domínio de si e o equilíbrio, é cruel e sangrenta.

Embora pareça paradoxal ou totalmente absurdo, viajar tem muito a ver com o contexto olímpico. Uma viagem incita sonhos, férias e felicidade. Muitos, no entanto, não se dão conta, que, apesar de parecer ser algo tão simples e fácil, viajar é também reinventar-se, um ato de coragem e de determinação. Ao reavivar situações ansiogênicas, angústias de separação e permanência arraigada na zona de conforto torna-se um período onde é necessário ultrapassar medos e barreiras. Não tem a exigência da excelência da performance nem a rapidez no atingimento das metas, mas exige muito equilíbrio emocional, tranquilidade e superação de si.

O atleta disputa com outros rivais e, hoje, graças à tecnologia, é visto, em tempo real por um público globalizado. A batalha do viajante é surda e individual, mas não deixa de ser extenuante e trazer também muita dor. Porém, quando o passageiro consegue, finalmente, chegar ao local esperado e, com os olhos em puro brilho, vislumbrar o cenário tão sonhado, é arrebato por uma alegria infinita, por um sentimento de total plenitude. Sente-se, então, como um atleta ao subir no pódio para receber a medalha de ouro: no céu.

* por Helena Beatriz Juenemann
Life Coach, Psicóloga, especialista em psicossomática e Relações Públicas


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