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Eduardo Vitelo

Os resultados do final de semana no Gauchão mostraram qual diretoria agiu de maneira correta em relação à preservação ou não de jogadores. No sábado, o Inter mandou o time B a campo para enfrentar o Cruzeiro. Como resultado, foi eliminado prematuramente da competição dentro do estádio Beira-Rio. Ontem, foi a vez do Grêmio enfrentar o Ypiranga. Titulares em campo, goleada por 5 a 0.

Alguns podem argumentar que jogadores importantes podiam ter se lesionado, outros que o regional é menos importante que o grande sonho da dupla Gre-Nal neste ano: o tri da Libertadores. Acredito que essas duas avaliações estão corretas. Tudo é possível no futebol e realmente, o Gauchão não tem o peso de uma conquista de Libertadores.

O que não acredito, novamente, é que o Inter esteja repetindo os erros que já cometeu no passado. Utilizando mais seus titulares, o Grêmio estreou vencendo na Libertadores. O Inter, por outro lado, empatou fora de casa. A próxima desculpa da diretoria colorado pode ser a falta de ritmo de jogo.

Futebol é repetição de nomes, sequência de partidas e de esquema de jogo. O Inter, parece, esqueceu de todas essas regras básicas. Digo o Inter e não Celso Roth, porque quem mantém treinador no comando é ou dirigente ou o resultado de campo. E resultado, convenhamos, o Inter não tem com este treinador.

Já o Grêmio acertou em utilizar titulares, acertou em apostar em Renato no comando e acerta em valorizar o Gauchão. O futuro pode desmentir algumas escolhas feitas por dirigentes da dupla. Mas o que vejo, no momento, é que as escolhas do Grêmio estão mais acertadas que as do Inter.