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Eduardo Vitelo

A vitória de 2 a 1 sobre o Botafogo neste domingo, em Caxias, representou muito mais do que os 3 pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia, o Inter não tem mais risco de cair para a segunda divisão do futebol brasileiro, feito que apenas nosso glorioso co-irmão conseguiu, e por duas vezes. Um alívio, em um ano sem o Beira-Rio.

Além disso, o Inter voltou a vencer, após 4 partidas. O resultado deixou a equipe treinada por Clemer na décima colocação na tabela de classificação, com 45 pontos ganhos, nove a mais do que o Criciúma, com 36. Ainda restam cinco jogos, ou 15 pontos, o que matematicamente ainda representa risco. Mesmo assim, é improvável que o Inter não ganhe pelo menos mais uma das cinco partidas que ainda restam.

Na quinta, o Inter vai a Minas enfrentar o Atlético, que está com as atenções voltadas ao Mundial de Clubes da FIFA. Na sequência, enfrenta o Goiás, também fora de casa. Depois pega o Coritiba em Caxias, Corinthians, em São Paulo, e encerra o Brasileiro contra a Ponte Preta, em Caxias.

Foi um ano que nós, colorados, queremos esquecer. Primeiro, por se tratar de uma temporada onde não ambicionamos mais nada. Segundo, por um time que chega a dezembro sem estar afirmado e com vários jogadores não dando a resposta esperada. E terceiro, por uma diretoria passiva, que contratou atacantes e deixou o sistema defensivo a ver navios.

Que termine logo 2013. E que 2014, com o Beira-Rio, o Inter volte a ter identidade. Que volte a pressionar os adversários. Que as vitórias e títulos, que tanto nos acostumamos nos últimos anos, voltem de uma vez por todas.