Eduardo Vitelo
19/08/2015 | Fanatismo radical
Todos nós escolhemos um clube de futebol, uma religião, um partido político e uma ideologia de vida. Ou não. Tem coisas que são mais importantes para uma pessoa e para outra não dizem nada. A pluralidade de opiniões é que torna a vida interessante no ponto de vista de sempre aprender com pensamentos divergentes do nosso.
Mesmo que eu não concorde com uma opinião, procuro avaliar os motivos que fazem com que esta pessoa goste do vermelho e não do azul, goste de caminhar ou correr e até se prefere ir para a praia ou ir para o campo. É da vida. São estas escolhas que nos tornam quem somos. A nossa essência. A nossa individualidade.
Em todo esse contexto, me preocupa pessoas que não conseguem aceitar formas de pensar diferentes da sua. Estamos em uma democracia. Conheço gente que excluiu de seu perfil no Facebook ou qualquer outra rede social quem não tinha a mesma opinião. Sinceramente, não acho saudável fazer isso. Ou, por outro lado, não eram tão amigas assim. Nesse caso, é melhor preservar a amizade, apenas deixando de seguir a pessoa na rede social em questão.
A vida me ensinou, e acredito que para a grande maioria das pessoas, que não somos todos iguais. Temos crenças e ideologias diferentes. E é essa diferença que nos move, que nos faz continuar, nos faz sonhar e crer que as coisas podem ser melhores. Depende do ponto de vista de cada um.
O dia pode ser ensolarado ou chuvoso, mas não podemos ser fanáticos radicais e odiar ou a chuva ou o sol. Exatamente como são as opiniões diversas. Sempre existirão as contrárias à nossa. Tal qual as forças da natureza, sempre vão existir. Não temos controle sobre a natureza, assim como não controlamos as opiniões alheias. E não precisamos necessariamente concordar com os outros. Precisamos ter a grandeza de aceitar que todos somos únicos.
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