Helena B. Juenemann


13/09/2016 | Costumes e Comportamentos - todo o cuidado é pouco

Viajar para bem longe, andar bastante de avião e conhecer lugares exóticos e diferentes tem embalado o sonho de muita gente. Levados pela ansiedade ou curiosidade de descobrir o novo e amparados, talvez, pelo impulso de cortar amarras e sentir-se livre, para alguns passageiros, quanto mais distante e diverso o lugar, mais atiça a vontade de estar lá, de conviver com o povo, viver a cultura, a gastronomia, os costumes, todas as experiências.

As viagens, para países longínquos que exigem, além de horas intermináveis de vôo e algumas escalas, não deixam de ser extenuantes, mas, transformam-se, sem dúvida, na maior e mais rica aula de história, arte, geografia, enfim, de conhecimentos gerais que escola nenhuma pode oferecer. Isto sem falar no crescimento interior, amadurecimento emocional e na aquisição de uma outra visão de mundo e de vida que decorre com a mudança de paradigmas.  Olhar o Brasil de fora,  do outro lado do oceano, desestabiliza a percepção de realidade e dá uma bela sacudida em crenças e posicionamentos.

Embora a beleza do excêntrico, que foge ao nosso corriqueiro e usual, traga sua porção de adrenalina e entusiasmo, quando no exterior, é preciso cuidado e redobrada atenção. Além da disparidade do idioma e, em algumas ocasiões, da própria característica física diversa da população local, não funciona o jeitinho brasileiro, as regras são extremamente rígidas, cada país tem seus costumes baseados na religião, história, formação da sociedade familiar e, um pequeno deslize, uma brincadeira inocente, pode terminar em cadeia, multa, deportação.

Situações e fatos insignificantes para os povos ocidentais podem causar embaraços e sérios problemas no Oriente. Em Cingapura, por exemplo, é proibido determinante  mascar ou vender chicletes já que sujam ruas e calçadas. Rituais religiosos, principalmente, em países árabes, como o Ramadam, necessitam ser observados e respeitados. E o  feminino assume posições e nuances tão críticas e, algumas vezes tão aberrantes, de país a país, que nos escandaliza, fere, entristece profundamente, mas não se pode interferir. Só nos resta observar, respirar fundo e seguir adiante.

O mais bonito nas viagens não está somente na beleza arrebatadora das paisagens, mas, sobretudo, no cativante artesanato dos contrastes. Aproveitá-los com toda a intensidade e vivê-los com sabedoria, torna-se o maior segredo para um passeio memorável.  


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