Luiz Henrique Nuñez
16/04/2017 | Inter: dado o primeiro passo
O Internacional fez o mais importante, venceu o primeiro jogo, àquele em que jogava em sua casa e não tomou gol. Leva para Caxias uma vantagem razoável, já que este não só terá que vencer a partida como não poderá ele, levar um gol, porque neste caso terá que fazer no mínimo três. Como o Inter tem marcado em todos os jogos, podemos sim, considerar uma vantagem importante. Evidentemente, esta vantagem, não é decisiva, o que só saberemos quando terminar o encontro no Estádio Centenário. O Caxias faz ótima campanha e sob o comando de Winck tem se mostrado uma equipe muito competitiva, talvez a melhor do interior.
Mesmo perdendo Edenílson de última hora, substituído por Roberson, jogamos um muito bom primeiro tempo. Poderíamos ter aberto uma vantagem bem maior, não fossem as inúmeras oportunidades perdidas, em especial pelo Brenner. No segundo tempo o jogo se tornou muito parelho, com o Caxias buscando o empate, em especial depois da expulsão de William, quando o Inter já dava claros sinais de cansaço e teve que jogar com um jogador a menos.
A estapafúrdia decisão da FGF (colorada?) de obrigar o Inter a jogar quarta e sábado, enquanto quem jogou terça ganhou o direito de descansar até domingo, quase produziu (ou teria produzido?) efeitos no resultado de ontem. O visível cansaço do time, fruto do desgaste de quarta e do pouquíssimo tempo de recuperação, gerou desequilíbrio e, se não perdemos a oportunidade de fazermos um placar maior, poderíamos ter sofrido o empate. Este seria um desequilíbrio no campeonato, o que restará reestabelecido se garantirmos a presença na final.
Já está se tornando rotina, elogiar o trabalho do Zago, mas criticá-lo nas substituições. Mesmo que o treinador não concorde, esta é a opinião de 9 entre 10 colorados. Ontem podemos até explicar, pelas razões já ditas acima, as substituições do aniversariante D’Ale e Uendel, ambos muito desgastados. Mas não consigo entender a saída, do Nico López. Este era, novamente, nosso melhor atacante, um dos melhores atletas em campo e foi o escolhido mais uma vez para deixar o gramado. Jogador rápido, de contra-ataque e que não dava sinais de estar cansado. Nosso técnico explica que o substituiu pensando na sequência dos jogos. Nico é o cara do rodízio! Ele sai para entrar o Valdivia, sai para entrar o Carlos, sai para entrar o Roberson, sai para entrar mais alguém no meio de campo, enfim, não existiria rodízio sem ele.
Agora é pensar de novo na Copa do Brasil, recuperar bem o elenco e torcer para o Edenílson ter condições de jogo. Devemos ver o Gutierrez jogando desde o início com Uendel na esquerda. É time de grande qualidade e em condições de vencer o Corinthians em seu estádio. Também devemos torcer para que seja sorteado um árbitro experiente e de primeira linha.
Um ótimo domingo de Páscoa à todos!
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