Vininha F. Carvalho
04/09/2014 | Confie na vacina, não somente na sorte!
É preciso conscientizar a população da importância de vacinar os animais domésticos, principalmente para proteção de doenças graves e, até sem cura, como a raiva. Ao invés de contar com a sorte e correr o risco de passar por essa situação difícil, o melhor remédio é sempre prevenir.
Não há nada pior para um tutor do que ver seu melhor amigo sofrer por conta de uma doença. Além de vê-lo com aquela feição tristonha, você tem que correr para o veterinário em busca do tratamento adequado, que nem sempre é eficaz, pois a doença pode levá-lo à morte.
Existem fatores que interferem na resposta no animal às vacinas, tais como idade, doenças preexistentes e estado nutricional. Exatamente: animais bem nutridos apresentam uma resposta bem sucedida às vacinas. A atenção com o sistema imunológico de cães e gatos deve ser redobrada nos primeiros meses de vida e nos idosos.
A dieta é a principal responsável pelo fornecimento adequado dos ingredientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema imune, pela multiplicação das células de defesa e pela formação de outras substâncias importantes para imunidade. Sem esse cuidado, muitas vezes não é possível atingir o resultado esperado com as vacinações, dada toda a relação entre a nutrição e o sistema imunológico
Um alimento adequado para a faixa etária, o porte, a raça, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais é fundamental para garantir a boa imunidade e a saúde geral dos cães e gatos. Em casos de desnutrição, o primeiro sistema do organismo afetado é justamente o sistema imunológico.
Cães são onívoros e os gatos são essencialmente carnívoros. Resumindo, não é aconselhável que um gato se alimente com dietas comercialmente preparadas para cães e o oposto também é verdadeiro.
Pesquisas mostram que para cada dezena de cães vacinados, apenas um gato recebe a proteção das vacinas. Alguns dados do setor dão a dimensão do atual cenário: hoje, no Brasil, 30% dos cães são vacinados. No caso dos gatos, são 4% de animais vacinados.
O resultado chama a atenção porque a população de gatos cresce muitas vezes mais do que a de cães. Os gatos merecem uma atenção especial principalmente no que se refere à dieta e uso de fármacos.
Os gatos não conseguem metabolizar a maioria das medicações como os cães ou mesmo como o homem. Portanto, o clínico e o tutor têm de conhecer essas particularidades da espécie felina para diminuir a chance de erros em tratamentos. Medicamentos aparentemente inofensivos, muitas vezes utilizados para crianças, podem ser fatais para os gatos.
Existem muitas doenças que são específicas de gatos. Entre elas, estão as infecções pelo vírus da imunodeficiência felina, a Rinotraqueíte (doença viral causada por um Herpesvírus), a Calicivirose, entre outras"
Além de prevenir contra a leucemia felina, a vacina confere proteção também contra a panleucopenia (a parvovirose do gato), rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose. Essa combinação imuniza os gatos durante um ano contra as doenças mais frequentes e graves.
A qualidade da vacina depende de vários fatores. Tão importante quanto produzir uma vacina completa, é investir em novas tecnologias para que esta vacina também seja segura, de modo a minimizar os riscos de reações adversas pós-vacinas
Os principais fatores estão relacionados aos processos e tecnologia de fabricação. De nada adianta uma produção exemplar caso não sejam tomados os devidos cuidados com armazenamento e transporte, que deve ser feito sempre entre 2ºC e 8ºC".
Além da preservação das características originais das vacinas, o armazenamento em câmaras frias evita perdas econômicas em casos onde a falta de energia é tão prolongada a ponto de comprometer a qualidade dos produtos, gerando descartes. Equipamentos dotados de sistemas de controle de temperatura e geradores para abastecimento emergencial em caso de falta de energia elétrica são fundamentais.
A preocupação dos distribuidores com o armazenamento das vacinas significa uma garantia a mais para o médico veterinário e tranquilidade para o cliente. O esquema de imunização deve ser determinado pelo veterinário. Ele irá avaliar as condições do animal e, orientar sobre os efeitos colaterais, que geralmente são mínimos. O risco é muito menor do que a possibilidade do animal adquirir uma doença infecciosa.
Com a proximidade do Dia Nacional de Adotar um Animal, 4 de outubro, é importante ressaltar que a vacinação permitirá a proteção do animal adotado e , também, para quem irá conviver com ele. No caso do animal já ser adulto, desconhecendo o histórico, o protocolo a ser seguido é o mesmo empregado aos filhotes. Além de vermifugado, deverá estar em perfeita condições de saúde, jamais apresentando vômito ou diarreia.
Apenas alguns instantes utilizados para realizar a vacina, possibilitará a felicidade de ter a companhia do seu animal por muitos anos. Amar é .... vacinar o seu animal!
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