Eduardo Fochesato
12/04/2013 | 4.01… X… 5… E você?
Há anos, e porque não dizer, décadas, nós imergimos dia após dia em emaranhados de redes digitais que nos levam a qualquer parte do mundo em segundos sem nem sequer sairmos de nossas casas… Filmes, livros e até amigos estão a nossa frente, ao alcance de um único clique… Sites, blogs, redes sociais. chats, entre outras tantas ferramentas nunca foram tão utilizadas, como nos dias de hoje… Definitivamente, o ser humano esta mais web do que nunca.
Aprofundando-se um pouco mais e refinando a rede mundial de computadores, nos últimos anos, nunca um assunto esteve tão em pauta e despertou tanto interesse quanto a organização e a formatação das páginas que visitamos diariamente. E tudo isso, graças a mais nova versão da linguagem de marcação mais importante na web: o HTML.
Este sucesso, se deve não só ao fato da modernização da tecnologia como um tudo, o que nos obriga a estarmos sempre em eterna atualização, bem como a necessidade inevitável de transformação pela qual a web passa diariamente.
Enfim, resumidamente, após dez longos anos sem alterações na maneira como escrevemos e visualizamos a nossas páginas, a W3C viu-se obrigada (literalmente) a modernizar também a linguagem que podemos considerar como carro chefe de toda web.
O problema é que a muito, a mesma W3C havia abandonado o Html em prol de um novo projeto, considerado moderno e inovador, o XHtml, uma combinação das tags de marcação HTML com regras da XML.
Ironia do destino, ou não, alguns anos depois, a mesma W3C se veria “obrigada” pela comunidade de desenvolvedores de sistemas web, em conjunto com as grandes empresas responsáveis pelos navegadores de internet, a “abandonar” o seu projeto XHtml e voltar suas atenções e se dedicar exclusivamente a complementação e atualização do outrora abandonado Html.
Outro grande problema, desencadeado pelo fato de a atualização, justamente, ter partido da união de organizações como Mozilla Foundation, Opera e Apple e não do orgão que realmente coordena as regulamentações e padrões para web(W3C), é que os navegadores e, por consequência, muitos desenvolvedores pegaram carona na “nova versão” antes mesmo de ela ser lançada. Pra se ter ideia do que estou falando, o HTMl5, hoje, ainda encontra-se em fase de desenvolvimento e testes, e deve ver a sua versão dita “definitiva” chegar ao mercado apenas no segundo trimestre de 2014 (isso é só uma previsão, nada definitivo, alias alguns já falam em 2022!).
A badalação é tão grande que, mesmo correndo o risco de ocorrerem inúmeras mudanças até lá (lê-se a inclusão de novos comandos e a exclusão de outros), que podem provocar desde inúmeras falhas até deixar o site temporariamente “dora do ar”, não só os principais navegadores já oferecem compatibilidade com a “nova” linguagem (lê-se aqui, alguma compatibilidade, é claro), como também ja vemos muitas empresas e freelances oferecendo desenvolver suas páginas se utilizando da mesma.
Por fim, mas não menos importante, aliado a demora de lançamento da sua quinta versão, o Html vê-se ameaçado de já tornar-se obsoleto por outras tecnologias que já estão no mercado e oferecem as mesmas novidades (e outras tantas superiores) de maneira tão atrativa quanto, ou mais, que este, tais como Silverlight, Flex, e JavaFx , sem nem sequer, como dito anteriormente, ter chego definitivamente ao mercado.
Resumindo e finalizando, ninguém discute que o Html 5 representa um grande salto no desenvolvimento e na criação de sites e sistemas para a internet, mas o fato central é que, sendo um usuário completamente leigo ou mesmo um expert desenvolvedor web, o importante é saber qual é o seu público alvo e suas reais necessidades e que, talvez, hoje, embora já existam alguns tantos sites (que dizem ser) na nova versão, ainda, o melhor mesmo é não inventar moda nem querer ser apressado, utilizar-se de tecnologias similares que já estão finalizadas e homologadas no mercado e, acima de tudo, ter muito cuidado e parcimônia quando o assunto é Html 5.
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