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Eduardo Fochesato

Nos dias de hoje é impossível não associar a maioria de nossas tarefas diárias a equipamentos capazes de não só nos simplificá-las, bem como, torná-las, muitas vezes, bem mais fáceis de serem executadas, isso quando não automatizadas em quase sua totalidade.

Parece algo de outro mundo, mas pense bem e tente se imaginar sem um computador em casa, ou mesmo na rua sem um celular e/ou um mp3, ou, ainda, no mercado fazendo suas compras do mês sem aquela calculadora amiga para ajudar a saber quanto ja gastou ou pode gastar?

Pois é, podemos ainda não estar no meio de um filme hollywoodiano futurista, no qual robõs dotados de inteligência e perspicácia própria dominam o mundo e os seres humanos são todos coadjuvantes, mas de certa forma, nós temos, à cada dia mais, caminhado em direção a um mundo onde tudo é dominado por humanos totalmente escravizados pela dependência em seus celulares e notebooks, entre outros, um mundo onde o pai chama seu filho que esta no quarto para tomarem o seu café via email, ou, talvez, através de um programa de conversas online, ou, porque não, um futuro em que seu filho nem mais precise sair de casa pra ir a escola, nem tão pouco para conhecer um “amor” para se apaixonar ou, mesmo, fazer amigos, e para os mais malucos e alarmantes futuristas, que tal uma família onde ao invés de a mãe precisar ir ao hospital para fazer o parto do seu bebê, simplesmente se “conectar” e fazer “um download” do menino??? E, quem sabe, mais ainda, até nem precise esperar os 9 meses para isto???

Enfim… parando pra pensar mais friamente e olhando agora com mais atenção, não parece tão maluco, imaginar tudo isso, parece???

Por outr lado, você leitor, deve estar se perguntando se podemos fazer alguma coisa para que possamos estar melhor preparados para esse futuro, ao invés de ficarmos todos parados e esperando, certo???

Bem… se realmente as coisas vão chegar a esse ponto, seguramente ninguém pode dizer com toda certeza, mas uma coisa é certa: é óbvio que já está mais do que na hora de arregaçarmos as mangas e fazermos alguma coisa, afinal, todos sabemos que está mais do que comprovado (até mesmo pela ciência) que o mundo, suas sociedades, suas criaturas e, principalmente, o ser humano evoluem com o passar do tempo e dos acontecimentos e que ficar a esmo jamais foi a melhor alternativa e pode, até, em alguns casos, ter um efeito mais que catastrófico no final de contas.

O que fazer então???

“Elementar, Meu Caro Watson”.

Procure se interar, pesquise, pergunte, pratique, tire suas dúvidas, enfim, MEXA-SE! Mas não como o peixe que se junta ao cardume para seguir o fluxo do rio, e sim como aquele que se coloca à frente de todos os outros peixes para, na cara e na coragem, lhes conduzirem rumo ao desconhecido, em outras palavras, não espere que os outros façam por você, mas tome a iniciativa, seja mais um a fazer diferença, a contar como parte edificante do meio em questão e não deixe nada passar desapercebido, não fique a margem!!!

Fazendo isso, imergindo, por vontade própria, e tornando-se parte integrante e edificante deste oceano digital que nos circunda, estaremos sempre preparados para as mudanças e, com certeza, tiraremos mais e melhor proveito delas quando elas enfim vierem até nós…