Espaço do leitor


06/07/2016 | Intercâmbio - O que há por trás

Atualmente, dada economia em crise, são os intercâmbios que estão impulsionando as viagens internacionais por levarem, principalmente, jovens a estudar fora e, ao mesmo tempo, conhecer novos países. Vistos com receio tempos atrás, hoje, tornaram-se moda e até prática obrigatória na complementação dos estudos. Além de cursos de idiomas em poucas semanas, inclui-se, aqui, também, mestrados, doutorados, aprimoramento profissional e oportunidades de trabalho. Uma vez só para estudantes, o mercado já está operando com intercâmbios para pessoas de mais idade, depois dos cinqüenta anos, que buscam aproveitar a vida através de uma nova experiência. Na verdade, os intercâmbios estão na hora da vez, são a febre do momento.

Sair já tendo um propósito a ser cumprido, acomodações definidas, quer em casas de família, quer nas escolas e o tempo ocupado que não dá chance para aventuras e libertinagem, proporciona uma aparente segurança, tanto para quem vai como para quem fica. Desta maneira, os intercâmbios vêm sendo vistos como uma grande solução, pois agregam, no mesmo pacote, viagem, possibilidade de visitar outros lugares, convivência com novas pessoas e diferentes culturas, uma programação financeira sem grandes oscilações, além de estudar, ganhar conhecimento e muita experiência de vida.

É inegável a importância de um intercâmbio para a construção interior de uma pessoa. Porém é preciso atentar que fazer intercâmbio não é nenhum comercial de margarina ou postagem de Facebook onde tudo é lindo, maravilhoso e feliz. Pelo contrário, está muito mais para as publicidades dos “combos”, que acoplam vários itens num só. Apesar de toda preparação, de tudo estar rigorosamente organizado, intercambiar mexe com a subjetividade. Além da ansiedade, medo e expectativa, comum em qualquer viagem, significa, também, mudar de rotina, afastar-se da casa, dos amigos, sair da zona de conforto, sobreviver em outras paragens, aceitar e relacionar-se com pessoas desconhecidas e suportar hábitos e atitudes diferentes. Embora o celular seja um amigo fiel e o WhatsApp funcione a mil, muitas vezes, a solidão será a grande companheira.

Sem sombra de dúvida é riquíssima a experiência de um intercâmbio. É preciso, no entanto, muita maturidade, segurança emocional e coragem para administrar as situações adversas que, por ventura, surgirem e ainda ter cabeça para estudar, tirar boas notas e fazer bonito lá fora.

Por Helena Beatriz Juenemann
Life Coach, Psicóloga, especialista em psicossomática e Relações Públicas


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