David Iasnogrodski
24/08/2010 | O “inesperado” calor de um cafezinho
Bem, já que terminaram minhas tarefas diárias vou me deliciar com algo que adoro...
Vou tomar meu cafezinho expresso.
Sentado, tranqüilamente, na minha cafeteria predileta.
- Por favor, um cafezinho expresso.
- Acompanhado de bolachinha amanteigada e água mineral?
- Sim. E bem quentinho...
Aqui espero o cafezinho e admiro o movimento. Estou tranqüilo. Terminei toda a minha faina diária...
Fico a pensar: à volta das cafeterias. É um sucesso! Cada vez abrem mais. Em todos os lugares. Em todos os bairros. Em todos os Centros Comerciais e todas com amplo sucesso. São “points” para todos... Todos se deliciando com o café. De todos os tipos. Café: tão ao gosto do brasileiro.
- Senhor, estou lhe servindo o cafezinho. De acordo com seu pedido.
- Desde já meus agradecimentos
Fico a observar a “fumacinha” sair da xícara...
Deve estar gostoso.
Coloco as gotinhas de adoçante para manter minha forma.
Lá vou eu tomar o tão “esperado” cafezinho.
Levo-o à boca.
- Que horror! Que horror! “Que quente”! Está me queimando os lábios. Garçom? Garçom!
- Senhor o que houve?
- Não posso falar direito. Estou com a boca toda queimada. O café servido por você estava muito quente. Fervendo! Vou embora. Vou procurar uma emergência. Estou queimado! Este café servido por você é “monstruoso”. Estou queimado em função do cafezinho...
Isto tudo numa cafeteria lotada por pessoas que também estão ali em função do cafezinho... Bem pertinho do centro da cidade.
Todos gostam do café.
Todos gostam do café quente, mas não tão quente assim a ponto de queimar a boca...
Café expresso.
Café Cappuccino.
Café pingado, mas não café onde a fumaça sai da boca.
Da boca do cliente.
São os dissabores do “gostoso” cafezinho bem brasileiro.
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