David Iasnogrodski
23/12/2010 | Se eu fosse um Papai Noel
Traria todos os presentes num “carrão” a fim de que os pedidos pudessem chegar mais cedo e aí todos poderiam abrir seus “presentinhos” sem estar dormindo.
Eu sei que o trenó é mais charmoso.
Mas o “carrão”... Ah! O carrão!
Uma Ferrari?
Um BMW?
Um Fusquinha? Fusquinha?
Agora não... O Fusquinha já teve sua época... Depois do trenó veio o Fusquinha... Nada contra “ele”.
Eu, um Papai Noel, dirigindo um “carrão”. Seria fantástico! Cuidando sempre de não ultrapassar as velocidades permitidas. Se eu não obedecer às leis do trânsito, como poderia ser um conselheiro de pessoas? Já pensaram o iriam dizem de mim?
Se eu fosse Papai Noel compraria todos os presentes com “dinheiro de plástico”. É moderno! Não usaria dinheiro comum. Sabem porque? Pela insegurança.
O Papai Noel, assim como todos nós, anda com muito medo. A insegurança urbana é uma realidade. Comprar presentes e entregar à noite é duas vezes inseguro. O montante de dinheiro que “este bom velhinho” carrega é muito grande e ainda por cima tem que distribuir os “embrulhos” na noite tão esperada.
“Eles” podem estar esperando em alguma esquina, pois sabem que o velhinho de barba branca e vestido de vermelho está adquirindo muita coisa e está com um volume razoável de dinheiro.
Mais um motivo, se eu fosse Papai Noel, viria de “carrão” todo incrementado onde ninguém desconfiaria que ali dentro estaria o “grande” velhinho – o distribuído de presentes.
Surge-me a indagação: “Será que os “meliantes” não gostarão do meu “carrão” e aí vão me assaltar por esse motivo – “o motivo do carrão incrementado”?
Sabem de uma coisa – não vou mudar nada.
Se eu fosse Papai Noel também viria de trenó.
Esse carro “eles” já conhecem.
E vou continuar a colocar as solicitações na “saco”.
Aguardem-me...
Espero não me atrasar.
Assim serei igual ao “titular”.
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