Álvaro L. Teixeira


23/08/2010 | Um dia de cada vez

Ninguém pode negar que os dias são iguais para todos. Temos todos 24 horas em cada dia. Alguns conseguem fazer muita coisa e outros quase nada. Alguns ficam muito preocupados com o que já passou e outros preocupados com o que está por vir. Você já parou para pensar em que categoria está? Nos saudosos amantes do passado ou na categoria dos ansiosos pelo futuro?

Não se esqueçam do dia de hoje. Ele deve ser planejado nos mínimos detalhes. Quem consegue dedicar uma pequena parcela do seu tempo para planejar o dia provavelmente vai fazer muito mais do que faria se não planejasse. Eu sei que todo mundo já sabe disso, o grande problema é que mesmo sabendo acabamos não planejando e com isso não conseguimos fazer “aquelas” coisas que deveríamos.

Ficamos então devendo para o dia seguinte. E quando este dia chega, estamos com mais tarefas ainda. Isso pode ir crescendo como uma bola de neve. E 24 horas é pouco para tudo o que desejamos realizar. Alguns anos atrás, desejei um dia com 48 horas, sou obrigado a confessar.

O que fazer então se já estamos todos com muito mais tarefas do que podemos fazer durante um único dia? O primeiro passo é estarmos conscientes de que o maior problema somos nós mesmos. E em segundo lugar, que não somos “onipotentes”. Depois de sabermos disso, poderemos começar a planejar o nosso dia. Devemos saber priorizar o que deve ser feito primeiro.

E não devemos deixar nada para amanhã, para não acumular. Devemos saber dizer não para aquelas atividades que não estão alinhadas com o nosso planejamento e não sofrer por isso. Devemos fazer as tarefas sem importância na hora certa para que elas não cresçam desproporcionalmente e tomem o lugar das que nos trarão maior resultado.

Planejar nosso dia é fundamental para conseguirmos que ele passe normalmente e no final não tenhamos aquela sensação de termos trabalhado muito, estarmos muito cansados e não termos feito nada de útil. Se planejarmos, poderemos ter a certeza do que fizemos e do que não conseguimos fazer.

Lembrem-se de não ir muito para o grupo dos saudosos amantes do passado e nem para a equipe dos ansiosos pelo futuro. Podemos viver um dia de cada vez, curtindo um pouco do passado sem viver nele, esperando um pouco pelo futuro sem estar nele.

O mais importante de tudo, que ninguém deveria esquecer, é que devemos planejar o nosso dia, porém devemos deixar espaço para o imprevisto ou improviso. Não podemos esquecer que temos impulsos, e alguns não devemos perder. Não podemos esquecer que nem tudo depende de nós e por isso devemos estar preparados para sair do plano se necessário ou se for apenas por impulso. Qualquer impulso. Passar em uma floricultura e levar uma rosa para a pessoa amada, por exemplo. Curtir o pôr-do-sol. Enfim, viver um dia de cada vez!


Publicado originalmente em 25/08/2008
 


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