Iane C. Alvares
09/11/2010 | Como são as terapias com bebês?
Melhor seria dizer: terapias da relação pais-bebês. Geralmente é a mãe com seu bebê que procura atendimento, mas o ideal seria que o pai também pudesse participar.
Os primeiros sinais de que algo não vai bem com um bebê, geralmente aparecem através do corpo, pois ele é a principal via de expressão de suas emoções antes da aquisição da fala.
A mãe comum traduz os sinais emitidos pelo bebê estabelecendo um diálogo não verbal e exclusivo entre eles. Mas nem sempre uma sintonia especial se desenrola. Alguns desencontros passageiros costumam aparecer, como por exemplo, algum distúrbio intestinal quando a mãe volta ao trabalho; ou, uma febre inexplicável quando a mãe se envolve com algum problema fora da dupla; ou ainda, um episódio de vômitos ou, quem sabe, uma insônia, na época da troca do peito pela mamadeira. São sinais que o bebê vai enviando e a mãe sensível vai entendendo e ajudando o filho a superar estas dificuldades.
No entanto, algumas dissintonias surgem de maneira persistente. Nestas ocasiões é que se deve procurar a ajuda de um psicoterapeuta especializado na relação pais-bebês. São terapias breves que visam reestabelecer a sintonia perdida. O terapeuta tenta entender o que se passa com aquela dupla mãe-bebê ou pais-bebê.
Estas intervenções precoces têm sido extremamente proveitosas agindo profilaticamente e impedindo o desenvolvimento de algum distúrbio emocional no futuro.
Como já comentei nesta coluna, a prevenção é o melhor remédio. Hoje em dia, mulheres procuram cursos de gestantes ou psicoterapia, para terem um espaço onde possam falar de suas angústias frente à maternidade, angústias comuns, mas que incomodam este momento tão especial que é a gestação.
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