Erner Machado
01/12/2015 | Covardias
A vida tornou-me um observador de atitudes das pessoas. O que mais alegra-me é ver as pessoas serem corajosas diante da vida e dos fatos que ela apresenta. O que mais me decepciona e me entristece é quando as pessoas se mostraram covardes.
Os atos de covardia, ficam marcados, na minha lembrança, no meu coração e na minha alma. Um dos primeiros atos de covardia que presenciei foi quando vi um homem, de quase dois metros de altura, dar uma surra de relho em um vizinho, porque uma vaca deste, tinha entrado na horta do covarde e danificado alguns pés de alface.
Isto aconteceu, em Rosário do Sul, há mais de 60 anos e, seguidamente, a imagem tão distante, retorna a minha retina e vejo, o pobre homem apanhando e tirando, do pé uma alpargata levá-la, com a mão, à cabeça, na tentativa desesperada de aparar os golpes que o covarde lhe desferia com um relho Rabo de Tatu.
A mais recente covardia que presenciei foi quando vi, pela televisão, um bando taxistas marginais e covardes atacarem um motorista da Uber e desfigurarem seu rosto a socos a pontapés.
A imagem que me ficou e que me acompanhará, por anos, foi a dos pais do motorista agredido, impotentes, lamentando o estado que seu filho tinha ficado.
As sensações de um pai e uma mãe verem um filho sofrer uma ação covarde desta natureza e desta gravidade, não pode ser explicada em palavras.
Só pode ser sentida com o coração e com a alma daqueles que, como eu, se entristecem quando um homem ou uma mulher descem ao fundo do poço da escala da humanidade e se tornam covardes praticando atos covardes, que os degradam e os qualificam como cidadãos indignos e prejudiciais ao convívio social.
Neste meu tempo, vi muito mais atos covardes que me decepcionaram e me entristeceram...
Um dia destes falo dos atos de coragem que me fizeram feliz.
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