Domício Brasiliense


23/08/2013 | Onde estará o que tanto procuramos?

            Inevitavelmente, desde que nascemos neste mundo, precisamos de alguma forma crescer e aprender a lidar com as coisas boas e ruins da vida. Não é tarefa fácil, basta ver que todos têm algum tipo de queixa referente ao passado, que entendemos como uma lacuna ou um trauma.

            Lidar com os problemas é a habilidade que a vida nos exige. Mas, é justamente no “mas” que nos pronunciamos, denunciando que alguns desafios têm poder de mexer naquilo tudo que até então era importante, fazendo com que percamos o rumo. É um tipo de morte, quase o oposto do que entendemos como vida.

            Como perceber a ação que desata o nó que nos angustia? O que podemos fazer para descobrir o que precisa ser feito?  E como ter prazer nessa confusão?... Sempre são mais questionamentos que soluções, e é justamente isto o que nos estressa: a falta de respostas. Mas, por que as desejamos tanto? Talvez porque o medo mobilize o que desconhecemos em nós mesmos e o que desejamos esquecer.

            O “mas” está em quase todos os nossos referenciais, sejam eles relacionados à nossa família de origem, ao nosso emprego, aos estudos, às relações afetivas, coisas que reconhecemos os aspectos positivos, contudo sempre pensando que poderiam ter sido diferentes ou melhores. Desta forma, estamos relativamente satisfeitos com a nossa vida atual, “mas”... É nesse curto espaço de tempo, em que o “mas” ganha vida, que denunciamos a nossa inquietude que se manifesta num estado de ansiedade pelo nosso medo de mudanças.  Se, por um lado, o “mas” pode nos confundir nos direcionando para um estado doentio, por outro pode ser um aprendizado em que validamos toda a nossa vida, seja ela como for, para que nos libertemos das amarras que nos impedem de sorrir.

            Não temos tudo o que desejamos. A sabedoria pode estar em saber o que fazer com o que temos em nossas vidas hoje, fazendo do “mas” um meio para tentar alcançar os nossos desejos, nos realizando como pessoas. A nossa coragem precisa ser maior que o nosso medo! Não é fácil, mas esta postura nos coloca num padrão saudável, em que o nosso inconsciente começa a aprender outra forma de entender e lidar com os desafios do dia a dia.

            Não podemos querer que as pessoas a nossa volta nos reconheçam como desejamos se nós mesmos não gostamos do que o espelho reflete, “mas,” se nos acolhermos de forma saudável veremos que o nosso reflexo será muito melhor do que aquele em que as culpas, medos, lamentações e rigidez nos levaram a acreditar como verdade.  Desta forma, alcançar nossas metas e realizar nossos desejos é uma questão de autoconhecimento e autoaceitação.

            Inevitavelmente, desde que nascemos neste mundo, precisamos de alguma forma crescer e aprender a lidar com as coisas boas e ruins da vida. Não é tarefa fácil, basta ver que todos têm algum tipo de queixa referente ao passado, que entendemos como uma lacuna ou um trauma.

            Lidar com os problemas é a habilidade que a vida nos exige. Mas, é justamente no “mas” que nos pronunciamos, denunciando que alguns desafios têm poder de mexer naquilo tudo que até então era importante, fazendo com que percamos o rumo. É um tipo de morte, quase o oposto do que entendemos como vida.

            Como perceber a ação que desata o nó que nos angustia? O que podemos fazer para descobrir o que precisa ser feito?  E como ter prazer nessa confusão?... Sempre são mais questionamentos que soluções, e é justamente isto o que nos estressa: a falta de respostas. Mas, por que as desejamos tanto? Talvez porque o medo mobilize o que desconhecemos em nós mesmos e o que desejamos esquecer.

            O “mas” está em quase todos os nossos referenciais, sejam eles relacionados à nossa família de origem, ao nosso emprego, aos estudos, às relações afetivas, coisas que reconhecemos os aspectos positivos, contudo sempre pensando que poderiam ter sido diferentes ou melhores. Desta forma, estamos relativamente satisfeitos com a nossa vida atual, “mas”... É nesse curto espaço de tempo, em que o “mas” ganha vida, que denunciamos a nossa inquietude que se manifesta num estado de ansiedade pelo nosso medo de mudanças.  Se, por um lado, o “mas” pode nos confundir nos direcionando para um estado doentio, por outro pode ser um aprendizado em que validamos toda a nossa vida, seja ela como for, para que nos libertemos das amarras que nos impedem de sorrir.

            Não temos tudo o que desejamos. A sabedoria pode estar em saber o que fazer com o que temos em nossas vidas hoje, fazendo do “mas” um meio para tentar alcançar os nossos desejos, nos realizando como pessoas. A nossa coragem precisa ser maior que o nosso medo! Não é fácil, mas esta postura nos coloca num padrão saudável, em que o nosso inconsciente começa a aprender outra forma de entender e lidar com os desafios do dia a dia.

            Não podemos querer que as pessoas a nossa volta nos reconheçam como desejamos se nós mesmos não gostamos do que o espelho reflete, “mas,” se nos acolhermos de forma saudável veremos que o nosso reflexo será muito melhor do que aquele em que as culpas, medos, lamentações e rigidez nos levaram a acreditar como verdade.  Desta forma, alcançar nossas metas e realizar nossos desejos é uma questão de autoconhecimento e autoaceitação.


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