Joka Pimenta
12/11/2010 | Mariscos ao Vinho Branco
Ingredientes:
• 24 mexilhões
• 8 colheres de sopa de azeite de oliva
• 1 cebola média, picada
• 5 dentes de alho, picado
• 2 xícaras de chá de vinho branco
• 1 colher de sopa de farinha de trigo
• 2 xícara de chá de caldo de peixe
• 1 colher rasa de páprica doce
• 2 1/2 colheres de salsinha
• 1 folha de louro
• 1 colher de café de pimenta vermelha
• sal a gosto
Modo de preparo:
• Primeiro, lave bem os mexilhões, esfregando-os sob a água corrente. Reserve;
• Esquete azeite numa panela bem grande e refogue rapidamente a cebola e o alho. Quando a cebola estiver opaca e começando a dourar, junte os mexilhões e o vinho. Cozinhe até que eles se abram. Descarte os que não se abrirem;
• Misture a farinha ao caldo de peixe e coloque na panela. Deixe engrossar uns dois minutos e junte os demais ingredientes (páprica, salsinha, louro e pimenta). Mexa bem e deixe cozinhar por mais cinco minutos. Prove o caldo e salgue.
• Sirva imediatamente.
Cozinha é cultura:
A cozinha da Espanha parece conciliar com sabedoria as características do povo às influencias externas que sofreu. Uma cozinha que se adapta muito bem aos recursos disponíveis, e bastante regionalizada, que desafia estereótipos.
As influencias externas foram muitas, a começar pelas dos mouros, que permaneceram na Espanha durante séculos. Deles vieram o açúcar, as laranjas, o paladar dos pratos agridoces, as amêndoas, o cominho, o açafrão, a noz-moscada e muitos outros ingredientes e hábitos. A Espanha foi também a porta de entrada de muitos ingredientes que vieram do Novo Mundo e de outras partes de seu imenso império, como os pimentões, o chocolate, o milho e o tomate.
Mas, convêm acentuar que a cozinha espanhola soube muito bem adaptar essas influencias aos seus hábitos. Muitos ingredientes vieram de fora, mas acabaram sendo incluídos em pratos tipicamente espanhóis. O uso dos pimentões, muito típico em muitas partes da Espanha, é um exemplo disso.
As generalizações são particularmente arriscadas, no caso da Espanha, mas pode-se dizer que o pais é bastante montanhoso e relativamente pobre em termos agrícolas. Suas terras não se prestam muito para a pecuária de grande porte, mas em compensação há muitas criações de animais menores, porcos, carneiros, cabritos, aves, que o gênio culinário soube aproveitar muito bem.
Muitas áreas se prestam também para a plantação de oliveira e de vinha. O azeite de oliva é um dos traços de união da cozinha espanhola que ultrapassa muitas fronteiras regionais. E o apreço pelo vinho é evidente até no modo de vida espanhol.
O vinho e as tapas espanholas são duas paixões nacionais, especialmente nas grandes cidades e refletem um aspecto importante do modo de vida espanhol: a alegria de viver.
A tapa espanhola nada mais e do que um tira gosto. Mas na Espanha este atinge um estagio de arte. Nas grandes cidades, há pausa no fim da manhã e no início da noite em que as pessoas se reúnem para um aperitivo. E nessas ocasiões as tapas, servidas em pratinhos individuais são obrigatórias.
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