Roberto Henry Ebelt
25/05/2012 | Proven innocent after proven guilty.
Para quem é advogado e deseja entrar em contato com o vocabulário característico de sua profissão, em inglês, o caminho a ser seguido é ler o máximo possível de textos ligados ao assunto. Desnecessário dizer que é inútil fazer isso se o interessado ainda não for fluente em inglês. Surge então a pergunta:
Quanto tempo de estudo é necessário para que uma pessoa cujo idioma nativo é o português brasileiro, torne-se fluente em inglês?
A resposta varia em função de vários aspectos.
Detalhes você pode obter no meu livro O QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ESTUDAR INGLÊS.
O primeiro aspecto, de qualquer maneira, é o conhecimento prévio de inglês que o interessado já tem, se é que ele já sabe alguma coisa de inglês. É obvio que para quem não sabe absolutamente nada de inglês, o que é muito raro, o problema será bem maior do que aquele que um aluno que já tem noção do idioma irá enfrentar.
Em segundo lugar, penso que vai ter maiores dificuldades o aluno que já estudou inglês, mas teve maus professores. Tenho certeza que um professor de idioma estrangeiro que tem consciência de sua falta de capacidade para ensinar o que tem de ensinar melhor faria se dedicasse o tempo de aula a atividades que desenvolvessem o gosto pelo idioma, tal como ouvir músicas, ver filmes, de preferência com legendas em inglês e coisas leves, que não exigissem memorizações inúteis por parte do aluno. As vítimas de tais professores são os que mais trabalho dão quando, adultos, decidem preencher esta séria lacuna na educação de qualquer pessoa, que é não conseguir se comunicar em inglês. Eu já mencionei em um de meus artigos a previsão de Alvin Toffler, feita em seu livro THE FUTURE SHOCK (O Choque do Futuro) publicado na década de 70 do século passado, portanto há mais de 40 anos, de que no século 21, quem não conseguisse se comunicar com um computador e não soubesse falar inglês seria considerado um analfabeto (ele não mencionou a expressão "analfabeto funcional" que tão bem qualifica certo político tão famoso no passado recente, mais conhecido como o "grande apedeuta", não. Ele mencionou a palavra analfabeto, mesmo. Em inglês illitterate person, ou iliterate person (ambas as grafias são aceitas na função de adjetivo).
Isso posto, voltemos ao assunto original. O primeiro passo é ler o máximo possível sobre o assunto que nos interessa dominar em inglês. Na área de direito, o problema é duplo, pois temos a questão dos idiomas (inglês e português) e a questão das legislações que frequentemente nem tem pontos de contato. O meu conselho, para quem está estudando direito no Brasil, se quiser atuar na área internacional, assim que se formar, fazer algum curso ligado ao assunto que mais lhe interessa, nos Estados Unidos. E o curso não deve ser daqueles medidos em semanas ou meses. Tal curso deve ter uma duração superior a um ano. Não vejo salvação fora desta opção.
Para ilustrar o que disse acima, leiam o texto abaixo:
Exoneration.
It is one of the most redeeming concepts in the American legal system -- the possibility that the justice system will liberate a person who was falsely convicted of a crime. But it is of course also one of the most terrifying aspects of that same system, predicated on the existence of actual failures. The National Registry of Exonerations, formally inaugurated today by the University of Michigan and the Center on Wrongful Convictions at Northwestern, contains nearly 900 examples of that paradox. The stories, of everyone from white collar defendants to convicted murderers, focus on how these criminal defendants were convicted, and then, thanks to DNA evidence and re-canted testimony, among other things, were subsequently released, sometimes decades after their convictions. The list dates from 1989 to the present and includes 885 examples from both federal court and state courts around the country. It is something of an information-gathering feat: No authoritative database on exonerations already exists, and information on individual cases is scattered across a range of different sources, according to Samuel Gross, the University of Michigan law professor who made the registry. The "easy" cases to identify were ones already investigated by non-profit legal groups such as the Innocence Project, which focuses on exonerating wrongfully convicted defendants in death-penalty cases. But beyond that, Gross and his assistants (he had about 18 helpers, some volunteer, some part-time) scoured the Internet, newspapers, state and federal court records and interviewed attorneys to come up with the list of defendants across the country - most cases occurred in state courts - about whom they could gather proof that they'd been exonerated for crimes they didn't commit. But even with these nearly 900 entries, the list is by no means exhaustive, Gross said, because they are largely anecdotal. He assumes more cases will come to light once the registry is public. (Source: www.migalhas.com.br)
Have an excellent weekend.
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