Roberto Henry Ebelt
12/07/2013 | Learning how to learn.
O óbvio, por ser óbvio, muito mais frequentemente do que imaginamos é menosprezado. Infelizmente, pois é muito grande o número de crianças brasileiras que, ao começar a frequentar a escola, nem sabem como segurar um lápis. E, se um político safado estiver por perto, talvez essa criança, que nem sabe segurar um lápis, poderá ganhar um tablet (sem conexão com a World Wide Web, of course). O que ela fará com esse gadget, eu não tenho a menor ideia.
O que desejo transmitir neste precioso espaço, no entanto, não está ligado ao ensino infantil, sobre o que não entendo quase nada. O meu assunto é ensinar adultos antenados a entrar em contato com o mundo exterior, através do aprendizado de inglês ou então, melhorar o seu contato com o mundo fora de nosso querido Brasil que parece estar sempre estacionado ou no fim do século 19 ou nos tempos da ditadura VARGAS, principalmente agora, em 2013, depois de 10 anos de Idade Média brasileira.
Voltando a learning how to learn:
Para começar uma pergunta cuja resposta você já deve saber: de que adianta um adulto começar a estudar inglês se ele não consegue se comunicar claramente em seu idioma nativo? A resposta óbvia é que não adianta muita coisa e que os resultados não serão dos melhores. E como melhorar os seus conhecimentos de português sem ter que cursar um curso de português para brasileiros? Dedicando-se ao excelente e saudável hábito da boa leitura.
A primeira, e principal, meta de um adulto que quer aprender inglês (entenda-se inglês, neste texto, como qualquer idioma estrangeiro) deverá ser a comunicação oral. Isso porque o padrão atual para aprender um segundo idioma (e isso já se sabe desde o fim do século 19) é seguir os ensinamentos da mother nature.
Nenhuma criança aprende o seu idioma nativo com aulas de leitura ou gramática. Esse aprendizado é baseado em ouvir, repetir, errar e ser corrigido. Somente após, pelo menos, cinco anos a criança entrará em contato com leitura e redação.
Basicamente, um bom método de ensino de idioma estrangeiro, deve seguir os passos acima mencionados. Como o idioma estrangeiro, por definição, deve ser o segundo ou terceiro idioma de um adulto, o processo de aprendizado será muito mais rápido do que o do idioma nativo, pois as novas palavras não representam, com poucas exceções, conceitos totalmente estranhos a quem está envolvido nesta tarefa.
Desejo deixar claro que a tarefa de aprender um idioma estrangeiro não deve ser muito diferente do aprendizado do idioma nativo, mas não podemos desprezar o fato que pessoas que já dominam uma língua aprenderão a segunda de um modo razoavelmente parecido, porém muito mais rápido do que aprenderam o seu idioma nativo.
Meu conselho: antes de se envolver na tarefa de estudar inglês, aprenda a como fazer isso da maneira mais eficiente possível. Para que você não precise consultar literatura técnica, escrita para professores, você poderá ter uma ideia geral do assunto lendo um livro que escrevi para alunos, e não para professores, sobre como um aluno, que tem o português como idioma nativo, deve enfrentar o desafio de aprender inglês sem ter que arrancar os cabelos e sofrer com frustrações e com gastos desnecessários.
O nome do livro: O QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ESTUDAR INGLÊS.
Para terminar, boas notícias: seguindo o exemplo do que está acontecendo no Brasil, nos Estados Unidos, também, os índices de popularidade do governo esquerdista de Barack Hussein Obama II estão desabando.
Como dizem os que falam inglês: every cloud has a silver lining (há males que vem para o bem).
Have an excellent weekend and keep up your good work because more than 50 million Brazilians who pretend to live on welfare depend on the absurd amount of taxes that you pay.
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