Roberto Henry Ebelt
14/07/2017 | Cuidados básicos ao redigir
Seja em inglês ou em português, ao escrever tornamos nossos pensamentos permanentes (até que alguém os delete, mas, mesmo assim, sempre existe a possibilidade do “print screen”, até mesmo em smartphones).
Portanto, tome cuidado ao escrever para não cometer aqueles erros fáceis de evitar e que tanto nos incomodam depois ao vê-los impressos.
Os seguintes conselhos relacionam-se a escrever em inglês.
Nunca, mas nunca mesmo, esqueça que o SUJEITO da oração é indispensável em inglês. É tão sério este assunto que quando o sujeito parece não existir, nós precisamos tirar um nem que seja da cartola, num passe de mágica. Felizmente são apenas duas as situações em que o sujeito parece não existir. Geralmente são frases que, em português, usam um verbo impessoal, tais como frases que expressam TEMPO (condições meteorológicas - WEATHER –) e TEMPO (contado em relógio – TIME--), tipo ESTÁ CHOVENDO, FEZ FRIO NA SEMANA PASSADA, VAI FAZER FRIO NA PRÓXIMA SEMANA, QUE HORAS SÃO, ESTÁ NA HORA DE IR, e outras semelhantes.
A outra situação tem a ver com o verbo HAVER que é impessoal em português. São frases tipo HÁ UM LIVRO EM CIMA DA MESA, HÁ VÁRIOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS, e assemelhadas.
Para o primeiro caso, o sujeito sempre será IT, o pronome pessoal da terceira pessoa do singular. Vejam:
Está chovendo: IT IS RAINING.
Fez frio na semana passada: IT WAS COLD LAST WEEK.
Vai fazer frio na próxima semana: IT WILL BE COLD NEXT WEEK.
Que horas são? WHAT TIME IS IT?
São duas horas da tarde: IT IS TWO O’CLOCK PM.
Está na hora de ir: IT IS TIME TO GO.
Para o segundo caso, o sujeito sempre será THERE. Vejam:
Há um livro sobre a mesa: THERE IS A BOOK ON THE TABLE.
Há dois lápis no teu bolso: THERE ARE TWO PENCILS IN YOUR POCKET.
Obs: O verbo haver, em português, por ser impessoal, não é utilizado no plural para indicar existência, mas em inglês existe uma forma para o singular e uma forma para o plural, como viram nos dois exemplos acima.
Este, portanto, é o primeiro cuidado que temos que ter ao redigir (e ao falar, também).
Native speakers têm o direito de assassinar o seu idioma à vontade, mas, na condição de non-native speakers, como é o nosso caso em relação ao inglês, não devemos tomar liberdades com o que não nos pertence.
Resumindo: não produza uma frase sem sujeito em inglês.
Continua...
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