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Mafalda Orlandini
06/07/2015 | Longevas
Minha irmã fez 81 anos no dia 13 de junho. Estava em Recife em visita a uma neta e não pode festejar seu aniversário com a família como é de hábito. Ficou impossível porque, além dos que estavam com ela, outros dezesseis familiares estavam em turismo pelo exterior. Os demais da “pequena” família estavam em Porto Alegre. São nada mais nada menos que 38, entre filhos, noras, genros, netos e bisnetos.
Ela pode apenas admirar uma foto da comemoração dos 80 anos. Aqui está ela cercada por sua excepcional família formada por crianças, estudantes, profissionais e empresários que contribuem com seu trabalho e impostos para um Brasil sustentável.
Não deu para ficar triste, pois estava curtindo as belíssimas praias de Recife com um neto, uma neta, uma sobrinha e dois bisnetos que fizeram uma festa para ela
Foto da Leda com as netas e os dois bisnetos na praia.
Quando voltou para casa, me telefonou para festejarmos juntas a sua data natalícia em um chá da tarde. Minha irmã deve lembrar que há anos eu disse para ela que deveríamos combinar que, embora nós passemos às vezes, meses sem nos vermos pelas correrias da vida, deveríamos nos comprometer em nos vermos nos aniversários de cada uma. Seria o mínimo necessário para duas irmãs que vivem harmoniosamente e são as últimas dos quatro filhos do casal Guido e Alzira. Consultou-me sobre convidar mais umas pessoas. Achei ótimo porque eram companheiras da adolescência e já fazia algum tempo que não nos encontrávamos. Foi marcado o dia 19 de junho data que não vamos esquecer porque foi muito especial.
Eu e a Leda.
No horário combinado, estávamos reunidas no gostoso apartamento da Ledinha. Tudo fora preparado com capricho para nosso encontro. Éramos sete: duas cunhadas e três primas da anfitriã, minha irmã e eu. Somando as idades deu uns quinhentos e poucos anos mais ou menos. Abraços efusivos e comentários que são costumeiros: como estás bem, parece que o tempo não passou para ti, e a saúde como vai? Descontração, alegria, papo gostoso, algumas inesquecíveis lembranças e a tarde passou rapidamente.
Foto das convidadas.
O chiquê da festa foi na hora de nos servirem. Em vez de garçons, vieram alguns jovens da família para servir as matriarcas. Depois de passar por excelentes quiches, acenderam as velinhas do bolo (não 81), mas muitas. E o Parabéns mais uma vez, celebrando a longevidade. Como minha afilhada estava entre os ”atendentes”, fizemos questão de tirar uma foto juntas.
A alegria de ter Liane, a minha afilhada cinquentona, no meu colo.
O meu objetivo em escrever este texto não é apenas falar do chá das idosas e mostrar fotos. Quero e devo fazer um comentário para os que falam de nariz torcido que os brasileiros estão vivendo muito. Que não podem acabar com o fator previdenciário e dar aumento igual ao salário mínimo para os aposentados pois eles vão quebrar a Previdência. O que eu quero dizer é que naquele encontro estavam pessoas com “muita” idade, todas lúcidas, saudáveis, conscientes do dever cumprido com a família, e com a sociedade, amadas por seus descendentes e com gás para ainda curtir a vida com muita serenidade e sem sentimento de culpa por viverem demais. Será que ninguém consegue acabar com os conhecidos rombos na Previdência, as falsas aposentadorias ou aparecer um gênio matemático que vai descobrir a fórmula mágica para a longevidade ser uma benção?
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