Carlos Mello
19/10/2011 | O crescimento do Ateísmo.
Nos últimos meses quase todos os veículos de comunicações do mundo mostram que houve um aumento do número de pessoas que se dizem sem religião ou ateus. Incluindo o Brasil.
Mas porque tem aumentado o número de ateus e agnósticos? Seria porque os crentes estão sendo arrebatados para o Paraíso Celestial junto ao seu amigo imaginário? Não! A resposta é simples: OS TOLOS ESTÃO DIMINUINDO.
Está ficando cada vez mais difícil para as religiões arrebatarem “ovelhas” para suas crendices, pois este aumento de não religiosos reflete uma elevação do nível cultural geral da população, fazendo com que uma camada, mais bem informada, naturalmente sigam em direção da lógica.
Mas mesmo assim as crendices religiosas apesar de estarem com seu prazo de validade vencido, têm um auxilio, que seguramente deve ser divino, que é o nível cultural do povo brasileiro, o que faz a alegria dos políticos e religiosos, que vivem de quantidades de votos e almas, e não de qualidade. Quantidade interessa aos populistas mas qualidade interessa a quem pensa, o que infelizmente, na atualidade, não é o caso geral da população brasileira porque os que tem acesso a um bom nível cultural tem em média dois filhos ou menos e quem não tem, onde predomina a religiosidade, tem cinco ou mais, que logicamente vão ter a propensão de seguir a cultura dos pais e do ambiente que os cerca sem questionar ou contestar, isto tem um apoio de uma lavagem cerebral iniciada pelos próprios pais, desde antes de nascer. Sair desta roda viva exige um pouco de discernimento, o que ainda não está disponível à população, que em geral, não tem condições de atingir um bom nível cultural e cientifico.
Outra coisa que tem prejudicado o aumento ou pelo menos manter o número de fieis é que foi retirado da Igreja o poderoso recurso, de poder queimar os que questionassem seus dogmas. Esta “injustiça” de não poderem calar a boca dos infiéis ainda às vezes é lembrada com saudades pelos crentes, pois as pessoas e dogmas estão todos ainda presentes entre nós.
As pesquisas que levam em consideração o nível cultural e de conhecimento cientifico de uma população pesquisada mostram que quanto mais baixo a formação intelectual, mais religiosidade existe. Isto poderia ser verificado empiricamente só observando quantas Igrejas existem nos bairros nobres e na periferia, obviamente não considerando as majestosas catedrais construídas com dinheiro público e já instaladas em pontos nobres das cidades há séculos atrás.
Tem uma frase muito significativa que os ateus americanos usam para constranger os religiosos que é “Se todos os ateus americanos fossem expulsos dos EUA, sairia 96% dos cientistas e 1% dos presidiários”
Isto é simplesmente uma constatação lógica, no meio onde mais se pensa os deuses não tem lugar. Atualmente não cabe mais se acreditar em coisas em que a única evidência de sua existência seja a própria fé, que é a única forma de manter os crentes cabresteados pelos ridículos dogmas da religiosidade.
O mundo tem mudado para melhor o que tem feito a humanidade, através da informação disponível, descobrir o que os religiosos escondiam por séculos. Ninguém iria saber dos horrores que tem na bíblia porque, alem das alterações feitas seguidamente, seria difícil pesquisar naquele livro muito mal feito. Mas atualmente não é mais necessário um intérprete, basta clicar na Internet e a informação aparece, desmascarando os dogmas apresentados em aulas de catecismo.
O monopólio da informação fugiu das mãos dos representantes do poderosíssimo já há séculos, quando não conseguiram torturar e queimar os responsáveis pelas traduções da bíblia para outros idiomas. Se dependêssemos da boa vontade dos clérigos estaríamos ainda na idade media, como ainda estão os que se ajoelham olhando para o teto pedindo perdão por pecados inventados. Se pensassem no que fazem seria diferente.
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