Carlos Mello
04/01/2012 | Ciência + Fé = Impossibilidade
Religiosos seguidamente apresentam teses afirmando que Ciência e Religião são compatíveis, só falta dizerem que as religiões nunca perseguiram os seres pensantes que apareciam. Como “prova” afirmam que existem cientistas religiosos e crentes que acreditam na ciência.
Quanto ao crente acreditar na ciência não pode existir maior exemplo do que um doente religioso procurar um médico ou hospital ou colocar um apara-raio em casa. Só com isto ele coloca sua fé de lado e passa a confiar na ciência. Se fosse coerente deveria confiar no seu amigo imaginário, pois afinal investe tanto em idolatrias e na hora que precisa corre para um hospital. Sinal que a confiança não é tanta quanto propalam.
Sobre existir cientistas que ainda acreditam na existência de algum ser vivendo entre anjos em cima das nuvens e comandando tudo aqui em baixo. Primeiro tem que ser salientado a sua incoerência com o meio em que vive, pois atuar na área cientifica significa juntar evidências e tem que estar disponível SEMPRE para qualquer tipo de questionamento. Exatamente o contrário dos dogmas que em que acreditam.
Atualmente um cientista dizer que devota alguma crendice religiosa é mais raro porque o nível de informação à disposição é infinitamente maior do que há séculos atrás, assim que alguém da área cientifica professar algum tipo de dogma em pleno século 21 só pode ser explicado pela dificuldade de se livrar da lavagem cerebral que lhes foi imposta quando crianças, o que não é para todos conseguir essa “desintoxicação” religiosa.
Em épocas mais antigas existiram pessoas religiosas com bons trabalhos científicos, por exemplo Mendel, descobridor das leis da hereditariedade, era um monge cristão e Isaac Newton , que era bastante religioso, e acreditava em bobagens como a terra ter seis mil anos de existência como diz na bíblia. Considerava que a mecânica celeste era governada pela gravitação universal e, principalmente, por Deus. De todos os seus trabalhos sobre misticismo, esoterismo, processos químicos e teologia, somente foram aproveitados os que não tem absolutamente nada a ver com sua crenças.
Estes cientistas da antiguidade certamente NUNCA usaram a fé em suas conclusões que foram aproveitáveis, eles deixavam estas crendices de lado nos seus trabalhos, porque bem diferentemente de suas psicopatias religiosas, eles seguiram as regras básicas da ciência que é verificação através de evidências. JAMAIS usaram a fé para chegar a alguma conclusão, nada foi empírico em seu trabalho.
Seria ingenuidade ou ignorância afirmar que pesquisadores religiosos não foram responsáveis por avanços científicos, é notório que muitos cientistas, principalmente em épocas passadas, foram responsáveis por várias atividades nesta área, mas foram limitados até onde a fé permitia. Um bom exemplo desta ditadura dogmática cristã foi Galileu, que também era um cristão fervoroso, mas quando suas descobertas mostraram os erros apregoados pela Bíblia, a Santa Igreja o fez negar tudo ou teria o mesmo fim de Giordano Bruno, ser queimado vivo em nome do Deus todo misericordioso e que nos ama muito.
Tem que ser considerado que, na época deles, para aprender a ler e escrever tinha que ser sob a ditadura religiosa, eles não tinha opção, era uma época muito difícil de livrarem-se da lavagem cerebral sofrida desde a infância, pois a maioria das populações era formada por pessoas crentes fanáticas e ignorantes.
Se estes mesmos cientistas fossem hinduístas ou adoradores do Grande Juju da Montanha chegariam ao mesmo resultado;
Nos dias atuais é difícil imaginar um cientista acreditar na virgindade de Maria e que Jesus caminhou sobre as águas e depois ter que deixar suas crendices de lado para não comprometer seu trabalho, pois o método cientifico prescinde de qualquer tipo de fé, ao contrário, deve ser sempre questionado.
É possível admitir que um cientista religioso inicie algum trabalho "inspirado" em sua fé, mas no decorrer da pesquisa vai necessariamente mostrar evidências do que alega. Não poderá seguir somente com sua inspiração. Ao menos para a comunidade cientifica, não seria nenhuma surpresa se fosse aceita na comunidade religiosa.
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