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Carlos Mello
01/10/2014 | A maioria – A falsa base da democracia.
Tem uma lenda que conta a história de um Deus que foi levado a julgamento onde o povo deveria escolher quem seria crucificado, este Deus ou um ladrão. E o povo, por MAIORIA, escolheu o ladrão. Esta estória foi há dois mil anos e o povo continua escolhendo os ladrões.
Imaginem se em plena idade média fosse dada a oportunidade de escolher quem deveriam ser os donos do poder? Obviamente seriam os nobres e os representantes da Igreja, que sempre andaram de mão dadas.
A democracia, como conceito de expressão da vontade popular através da participação funciona com população instruída, senão funciona exatamente ao contrário dos interesses do povo. A cada eleição que passa alimentamos uma utopia de que um dia escolheremos representantes sensatos, honestos e competentes. Da forma como está isto NUNCA ocorrerá porque a nossa massa de eleitores é muito ignorante.
Apesar de existirem pessoas maravilhosas e competentes em todas as áreas, que poderiam estar discutindo temas importantes sobre economia, controle de natalidade, etc, temos como assunto mais importante, num debate a presidência, a homofobia. Por isto as chances de termos pessoas honestas eleitas são mínimas. Isto porque quando agimos em conjunto, como nas eleições, sempre tendemos para a realização de ações idiotas, porque as eleições são reflexo desta maioria, que sempre vencem.
E para piorar ao máximo os políticos fazem leis que OBRIGAM a serem votados. Por isto existem os Tiriricas e coeficientes eleitorais que colocam cada vez mais espertos no lugar de competentes
O voto deveria ser um direito concedido a quem merecesse e não para qualquer um. Teria que ser uma conquista através de algumas exigências mínimas como, por exemplo, ter o primeiro grau completo, e nunca uma obrigação.
Isto não seria um autoritarismo porque não retiraria nenhum direito, qualquer um que mostrasse capacidade em saber votar seria aprovado como eleitor. Isto logicamente independente de qualquer linha ideológica. A democracia deveria ser qualitativa e não quantitativa, não deveríamos ter essa abrangência da liberdade se tal nos prejudica mais do que colabora com o desenvolvimento. Se alguém não quiser participar do processo vai ter toda a liberdade de fazer absolutamente nada através da abdicação do direito de votar.
Logicamente que os candidatos a cargos públicos deveriam também estarem sujeitos a um tipo de “vestibular político” onde fossem exigidas também as mínimas condições de fazer algo produtivo pelo povo. Isto deveria ser o natural assim como candidato a qualquer cargo na vida real. Mesmo que isto elitizasse um pouco o voto no Brasil, não teríamos o desgosto de aguentar tantos “analfabetos políticos” no poder.
Eu até defendo que política, assim como música, deveriam ser matérias obrigatórias nas escolas, pois são áreas que tem piorado muitíssimo com o passar dos anos.
Uma democracia de verdade deveria espantar os esquerdismos e direitismos, juntos com a burrice, que campeiam livres nos poderes concedidos.
Assim, de forma completamente antidemocrática, vamos para mais uma VOTAÇÃO OBRIGATÓRIA, sequestrada pelas esquerdas, para teoricamente ouvir a “voz do povo”.
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