Carlos Mello
28/07/2016 | Olimpíadas 2016 no País dos otários
Era uma vez um reino, composto de 26 ducados de tamanhos variados, chamado Brasilis.
Este reino tinha uma população, em geral muito subdesenvolvida culturalmente, sua atenção principal era para coisas fugazes como futebol, crendices religiosas, músicas de péssima qualidade e carnaval.
Dentre estes ducados tinha um que era o malandro, que sempre queria tirar vantagem sobre os outros, e realmente conseguia, era o chamado Rio de Fevereiro, onde tinha uma cidade também com o mesmo nome, ou simplesmente Rio.
Esta cidade se considerava a mais esperta e sempre conseguia fazer festas e dizer que era da nação Brasilis, e assim dividir o custo que era para ser somente dela. E claro que os outros ducados, de tão ignorantes que eram não percebiam a esperta enganação. O rei e seus condes e viscondes (Congresso e Câmara baixa) sempre eram bastante lenientes e apoiavam com dinheiro arrecadado à força dos Condados para as festas na cidade do Rio.
Numa época conseguiram mais uma vez enganar o reino, se ofereceram para realizar uma Olimpíada e, como sempre, espertamente convenceram que era importante para o Brasilis mesmo a festa acontecendo somente na cidade do Rio de Fevereiro, e até o nome ser Rio 2016, e assim que precisariam de dinheiro.
Claro que com este embuste a intenção era construir prédios, aumentar seu patrimônio como uma Vila Olímpica, fazer estradas, etc, pois afinal era um “investimento” do Brasilis.
Como o Governo Central era do tipo que “Nunca sabia de nada”, colocou mais recursos porque os malandros disseram que sem isto o reino passaria feio. E então as empreiteiras aproveitaram e superfaturaram em até cinco vezes o orçado, pois precisavam alimentar a corrupção e “agradar” os políticos.
Para enganar o populacho a acreditar que essa Olimpíada era mesmo do Brasilis, e não de apenas uma cidade, o Rei e seus asseclas combinaram de iludir a população abestalhada fazendo passar uma tocha acesa pelos condados, onde certamente não faltariam bobos da corte a carregar essa ridícula tocha e ainda posarem de idiotas felizes sem se darem conta de que foram enganados.
Como o objetivo real dos espertos era beneficiar sua cidade com uma infraestrutura construída para os Jogos e pagos com dinheiro de todo o reino e ainda conseguir publicidade para o Rio de Fevereiro atrair turistas, isto foi conseguido graças à burrice de um povo que não pensava e era governado por uma ilha da fantasia corrupta.
Logicamente que isto ocorreu num passado longínquo, atualmente isto não acontece mais.
Será mesmo?
Moral da história:
Quando estiver se sentindo um idiota, lembre-se que tem gente que dá uma corridinha com a tocha Olímpica carioca e acha que serviu pra alguma coisa.
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