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Carlos Mello
02/04/2015 | O Socialismo na sala de aula.
Um professor de economia em resolveu mostrar como realmente funciona o socialismo aplicando na sala de aula, onde a maioria dos alunos insistia que esse regime realmente funcionava porque priorizava a igualdade combatendo a riqueza individual. Assim que ninguém seria rico, tudo seria igualitário, justo e logicamente todos seriam felizes.
O professor então avisou que, seguindo a vontade da maioria, faria um experimento socialista na classe, mas ao invés de dinheiro usaria as notas das provas. Assim que as notas seriam concedidas igualitariamente com base na média da classe, o que seria a “justiça social” preconizada.
Em tese todos sairiam lucrando, pois seriam eliminadas as desigualdades de notas, não haveria mais os invejados “nerds”.
Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B".
Quem estudou com dedicação e que procurava atingir o “A” ficou indignado, mas a maioria dos alunos, que normalmente estudavam somente para “passar”, ficaram muito felizes com o resultado, afinal estavam lucrando com a “justa” distribuição da notas.
Quando a segunda prova foi aplicada, os que não estudavam continuaram no mesmo ritmo, pois finalmente estavam recebendo “notas sociais justas”. Mas os mais estudiosos diminuíram o entusiasmo, afinal não tinha porque se esforçar se não iriam receber pelo seu empenho e sim, uma média do esforço coletivo.
Como resultado, a segunda média das provas foi "D". A alegria inicial foi um pouco menor, mas afinal era a justiça social e todos estavam iguais, não havia alguém com nota superior, ninguém era melhor que os outros.
Da terceira prova em diante a média geral nunca mais passou de "D".
Quem estudava parou porque não receberia pelo seu esforço e os acomodados esperançosos da “justiça social” tinham garantido a sua parte administrada pelo professor.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas a busca por “justiça” fez com que ninguém queria mais estudar para beneficiar os que não estudavam.
Resultado: Toda turma rodou.
Lição desta parábola:
O experimento socialista falhou porque inexistia reconhecimento pelo esforço individual, pois a média era o limite, e toda ideia inovadora sempre será bem acima da mediocridade. (mediocridade é o mesmo que média).
Fazendo uma analogia.
Quando o governo intervém diminuindo as recompensas individuais, ele fulmina com a base do progresso, que são os estímulos para os indivíduos acima da média poderem expor seu potencial.
É por isto que aviões; carros, celulares, máquinas digitais, computadores, internet, tablets e quase todas as invenções nunca são produtos de países socialistas, mas são adoradas por eles.
O socialismo nunca melhorou ou elevou o nível de vida nos países em que foi implantado, retirar a prosperidade dos mais ricos é puro populismo. Em economia é impossível multiplicar a riqueza dividindo-a igualitariamente, isto é uma falácia fácil de ser confirmada. Se igualdade significasse algum progresso ou melhoria de vida para um povo, então aqui vai uma relação de alguns países com renda mais bem distribuída do mundo que deveriam ser os mais felizes:
Albânia; Afeganistão; Congo; Paquistão; Serra Leoa; Niger; Eritréia; República Centro Africana; Somália; Guine Bissau; Libéria; Burundi; Chade; Zimbabue; Butão; Tonga; Tuvalu; Nepal; Samoa; Lesoto; Paquistão; Bangladesh; Cuba; Coréia do Norte; ... a lista é grande.
Conhecem algum produto ou uma invenção significativa de algum destes países que conseguiram a tão sonhada igualdade?
Será que não significa nada?
Pensar é tão bom. Tentem pra ver!
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