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Carlos Mello
14/05/2014 | Proposta para candidato a presidente da república.
Como os três candidatos mais apontados como presidenciáveis são representantes do atraso existente devido ao viés esquerdista e, sem nenhuma proposta que mostre alguma mudança significativa para melhorar os imensos problemas brasileiros, até o contrário, pois todos vivem de cargos públicos e são defensores dos privilégios que esta fonte inesgotável de corrupção pode conceder, escolhi algumas mudanças básicas que seriam necessárias para que o País possa ter a pretensão de poder se desenvolver.
Primeiro um esclarecimento:
O governo não tem que ser de esquerda ou direita, estes conceitos estão ultrapassados, deverá ser feito o que é melhor para o País e que traga mais benefício ao povo, se a ideia é boa, tanto faz ser de esquerda ou direita, por exemplo: A saúde deve ser socializada, mas sem prejuízo da livre iniciativa, este item não pode ficar somente a mercê das leis de mercado. Futebol, carnaval, desfiles deverão ser totalmente privados, verbas provenientes de impostos somente deverão ser utilizadas onde traga benefícios à população.
Determinações básicas iniciais a serem feitas por decretos e rapidamente, pois estamos sem tempo. Por decreto porque os políticos, juízes e altos funcionários públicos são parte interessada e das mais beneficiadas e imoralmente se utilizam do argumento de possuírem “direitos adquiridos”, como faziam os donos de escravos. O povo não concedeu estes direitos, portanto não existem.
São questões de justiça, mas muito mais de moralidade. São elas:
- Salários no serviço público não poderão exceder a dez vezes o maior salario mínimo, incluindo as aposentadorias. PARA TODOS OS NÍVEIS. Neste teto estarão incluídos todos os “acessórios” como carros, moradias, passagens, etc. Deverá ser como todos os outros brasileiros.
- Número de ministérios deverá ser reduzido para cinco: JUSTIÇA; EDUCAÇÃO; ECONOMIA, SAÚDE e DEFESA. Os restantes absurdos 34 são cabides de emprego sem qualquer serventia. De qualquer forma estes ministérios NUNCA deverão ser formados por políticos, e sim por profissionais competentes, de preferencia que venham da iniciativa privada com comprovada competência.
- Bolsa família e outros tipos de auxilio vão continuar porque tem quem realmente necessite, mas por períodos fixos. Quem estiver recebendo estes benefícios não poderão votar. Isto evitará o voto cabresto e mostrará a honestidade do governo.
- Nomeação de membros dos tribunais superiores sempre acontecerá sem qualquer interferência do poder executivo. Volta de meritocracia com a exclusão de quem entrou por nomeação.
- O desarmamento, tão favorável aos criminosos, deverá acabar, atualmente está sendo uma punhalada nas costas do povo. Não tem como um governo ser respeitado se não obedece as leis democráticas indo contra o interesse e vontade da população.
- Acabar com os privilégios do funcionalismo público em todos os níveis, principalmente os políticos e casas legislativas, pois deverão ser os exemplos da sociedade. Isto deverá ser complementado em um prazo não maior que cinco anos.
ECONOMIA
Onde acontecerão as maiores mudanças.
O objetivo geral será reduzir e simplificar ao máximo o Estado e o custo do governo através do liberalismo geral na economia, que o Brasil nunca experimentou, deixando-o mais eficiente e barato. Para tanto várias ações serão necessárias:
- IMPOSTOS. Deverão ser bastante reduzidos, isto para ativar a economia e forçar o governo a ser eficiente. Esta redução é perfeitamente possível pela implementação da redução dos altos e nababescos salários e mordomias públicas que não rendem nada. Com isto haverá uma vitalização da atividade econômica e desenvolvimento em todas as áreas.
- PRIVATIZAR TODAS as empresas do governo. Além de ser péssimo administrador, estas empresas são responsáveis por mais de 90% da corrupção no Brasil, ainda tem que se considerar que o governo não existe para ser empresário. Isto é parte essencial para reduzir impostos.
- Liberalismo em todas as áreas. Abertura do mercado nacional acabando com oligopólios e monopólios que o governo mantem através da cobrança de ágio, como as comunicações. Por exemplo: Se alguém tiver interesse em abrir uma empresa de telefones celulares ou uma empresa de planos de saúde, que possa abrir sem que tenha que pagar para isto, além de ser um modo de corrupção a menos, acaba com as medievais restrições à entrada de outras empresas no mercado. Com isto o mau atendimento a altos preços existentes entre as operadoras de celulares e internet, por exemplo, deverão desaparecer via saudável e necessária concorrência, atualmente existe um mercado oligopolizado protegido pelo governo para manter um número restrito de empresas.
O livre mercado deverá resultar numa melhoria dos serviços, que é o que interessa a todos.
Ao governo caberá somente o controle para não haver manipulações, porque liberalismo não pode ser confundido com capitalismo selvagem.
POLITICA
- A primeira reforma nesta área deverá ser o fim da falsa representatividade no Congresso, cada brasileiro valerá um voto e não como atualmente onde um eleitor de uma região do Brasil pode valer até 30 vezes mais o de outra região. Isto irá reduzir o número de parlamentares que não representam nada e ajudará a atingir o objetivo de reduzir o “Custo Brasil”.
(imaginem se os políticos aprovariam isto)
- Despolitizar completamente os órgãos públicos através da extinção dos “Cargos de confiança” que é uma invenção dos partidos, pois não existe cargo que não seja de confiança. Todos os que trabalham para o governo deverão ser técnicos concursados.
- Parar com a difusão de filosofias que fomentam ressentimentos sociais na população dividindo-a em negros x brancos; cotistas x competentes; burgueses x proletariado; sem terra x com terras; índios x ruralistas; oprimidos x opressores; etc.
- Terminar com o monopólio dos partidos políticos. Apesar de entender que são uteis á democracia, qualquer brasileiro poderá se candidatar e apresentar seu projeto político independente de ter que se submeter aos caciques de um partido, onde na maioria dos casos acomodam pessoas desligadas da sociedade só se importando com os ciclos eleitorais.
- Nunca mais falar em Voto Obrigatório, isto é completa falta de democracia.
- Terminar com a obrigatoriedade de dar dinheiro aos sindicatos. Se quiserem doações deverão ser pela competência e não porque o governo ditatorialmente obriga.
São tantas as propostas que ocupariam um espaço muito grande, mas estas são as iniciais nas nossas instituições, os trariam benefícios seriam imediatos. O governo somente participaria fiscalizando e não como um “super papai” tratando a população como cordeiros imbecilizados.
Sem elas nada é possível e vamos continuar observando e invejando os países de primeiro mundo, que no fundo tanto almejamos.
Tomara que apareça um projeto parecido.
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