Carlos Mello
21/12/2011 | A moral cristã
Os crentes afirmam que sem suas religiões não haveria moralidade e as civilizações seriam dominadas pela barbárie.
As religiões tem a seu favor um conjunto de valores com algumas boas noções básicas de moral e ética que podem ser consideradas úteis na orientação de seus fiéis.
O problema é que apesar serem boas são somente teóricas e possuem um “erro de fabricação”: São seguidas de ameaças, comportamento padrão das crendices religiosas, pois se forem seguidas os cordeiros serão recompensados com um tal de Paraíso, ou então serão queimados por milhões de anos no inferno. (Não são minutos ou horas, são milhões de anos queimando, Absurdo). Ou seja, usam o medo do castigo como principal argumento, esquecendo completamente de que a verdadeira virtude deve se basear no exercício da razão.
A lei básica da ética e da moral foi colocada de forma perfeita séculos antes da era moderna. É a “Lei de ouro” descrita de forma simples e perfeita por Confúcio em 500 a.C: “FAÇAM AOS OUTROS O QUE GOSTARIAM QUE LHES FIZESSEM. NÃO FAÇAM AOS OUTROS O QUE NÃO GOSTARIAM QUE LHES FIZESSEM”. Esta lei é tudo que se precisa, é completa.
A moral cristã é tão utópica que as consequências de sua existência foram milhões de pessoas assassinadas nas fogueiras. Centenas de civilizações arrasadas por não serem cristãs. As mulheres foram proibidas de participarem de forma ativa ao lados dos homens e as ciências retrocederam.
Os livros religiosos, que os crentes os consideram guias morais exemplares, a Bíblia e o Alcorão não podem ser considerados nem minimamente adequados para uma aula de catecismo básica, pois ambos aceitam a escravidão e até ensinam como tratar seu escravos. Na Bíblia o profeta São Paulo aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e especialmente aos seus senhores cristãos.
A Bíblia permite, além da escravidão, a poligamia, o genocídio, a intolerância religiosa e o estupro. Tudo isto consta de forma clara nestes livros religiosos e não é só palavra escrita como os dez mandamentos que proíbem cobiçar a propriedade alheia ou a mulher do próximo, mas não a escravidão. E estes “ensinamentos morais” foram realmente aplicados contra a humanidade através das Cruzadas e Inquisição e o abuso de crianças, este ainda atualmente praticado.
É bom salientar que as bases morais das religiões não tem nenhuma que qualquer pessoa sem fé, como os céticos por exemplo, não as possa seguir.
A ética e moral consagradas nas sociedades mais avançadas da humanidade não vieram de nenhuma religião, pois a igualdade de homens e mulheres, a justiça, a democracia, as conquistas sociais, a liberdade, etc. não tem relação com livros feitos a milhares de anos onde somente existiam algumas tribos de analfabetos, mas sim pela razão e lógica decorrentes do aumento do nível cultural e de informação.
Pode-se afirmar com certeza que tanto a Bíblia quanto o Alcorão e outros, não servem de guias de moralidade, são exemplos do contrario, pois dividem segregam e mentem. Criam elites especiais que recebem visitas particulares e misteriosas de Deus e Virgem Maria, outros crentes encontram Santos sempre em lugares igualmente solitários onde a única prova são seus delírios em forma de testemunho. Milagres também são para alguns poucos escolhidos.
Aliás não custa esclarecer que nenhum livro sagrado é útil em qualquer ciência. Na verdade os livros sagrados são autoridades em NADA.
Compartilhe
- Dia de Santa Adelaide
- Dia de São José Moscati
- Dia do Butantã
- Dia do Reservista
- Dia do Síndico - Porto Alegre
- Dia do Teatro Amador