Carlos Mello
27/02/2013 | Religião é uma esquizofrenia coletiva.
A esquizofrenia tem como principal característica a perda de contato com a realidade, logicamente que existem vários níveis. Desde os mais suaves como escutar vozes que ninguém mais escuta até ter alucinações e delírios ou imaginar estar sendo vítima de um complô.
Ninguém questiona não ser esquizofrênica uma pessoa que se ache o Napoleão. Também não há dúvidas sobre a insanidade mental de um adulto que continue acreditando em Papai Noel, Super homem, Sereias, etc. que é diferente de gostar de um personagem.
Já acreditar em Discos voadores, Mostro do Lago Ness, Telepatia e outras crenças deve ser uma esquizofrenia menos grave, pois são tão improváveis quanto as outras, mas podem ser discutíveis com uns 3% de lógica.
Mas acreditar que existe um Papai do Céu que é pai e filho ao mesmo tempo, que é misericordioso, que mora nas nuvens, que a tudo assiste e decide e é responsável por tudo que acontece, mas que inexplicavelmente se esconde, alem de ser invisível, que antes fazia todo tipo de milagre, que ama a todos, mas se não o amar será queimado eternamente no inferno é o que? Normal?
Porque é a maioria das pessoas acreditam em bobagens não quer dizer que seja verdade, até porque a verdade não tem qualquer relação com democracia, ou seja: Mesmo que 99% das pessoas acreditem em alguma coisa não quer dizer que seja verdade, senão teve um tempo que a terra foi plana, pois quase todos acreditavam nisto. Neste caso quem estava certo era a turma do 1%.
A religião é um caso de esquizofrenia intelectual generalizada, pois resulta de uma emboscada infantil realizada pelos próprios pais. Apesar de ser uma forma covarde de impor uma crença, principalmente porque usam seus laços de afetividade e a pouca idade dos filhos para essa lavagem cerebral, não o fazem por mal, até acreditam que fazem um bem, logicamente que não pensam a respeito do que estão fazendo e não se dão conta de que fizeram o mesmo com eles. A pouca idade é imprescindível para as religioes, pois quando crianças sempre a mente aceita as superstições muito mais fácil que a realidade, isto porque são um sonho sempre mais bonito, apesar de inatingível, e a verdade apresenta uma realidade sem o glamour de um conto de fadas.
Por esta razão os filhos sempre iniciam na mesma religião dos pais, até seria mais honesto dizer filhos de cristãos, filhos de muçulmanos ou filhos de judeus, pois eles não tiveram chance alguma de fazer uma escolha.
O correto, para não se criarem esquizofrênicos intelectuais, seria não ensinarem fábulas, mitos, milagres e outras superstições como verdades, pois a mente infantil acredita nelas.
Atualmente existe grande divulgação de informações que fará com que estes indivíduos, quando usarem seu próprio discernimento, questionem o que lhes foi ensinado e poderão se libertar das amarras do medievalismo que lhes foi imposto.
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