Carlos Mello
27/11/2013 | Zumbi dos Palmares – Falso herói abolicionista.
Dia 20 de novembro passado foi o Dia Nacional Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, a data festeja a morte de Zumbi, o rei dos Palmares ocorrida em 1695.
A maioria dos heróis da história são farsas, com esse Zumbi não foi diferente. Pela descrição oficial "Zumbi foi o grande líder do quilombo Palmares, considerado herói da resistência anti-escravagista."
O líder revolucionário esquerdista argentino Ernesto "Che" Guevara, que entendia de história igual entendia de estratégia militar, declarou que “Zumbi foi um líder revolucionário movido por grandes sentimentos de amor” e que “O Quilombo dos Palmares era um paraíso de igualdade e justiça social”
Se nos fixarmos aos livros do MEC, IBGE e quase todos os oficiais esta é a imagem projetada e aceita pelos que não leem fora destas cartilhas oficias que mais parecem feitas para escolas de samba do que para escolas de verdade.
Nestes livros convenientemente não consta que Zumbi dos Palmares era um dos maiores senhores escravistas de seu tempo. Ele enviava grupos para atacar as fazendas próximas, mas não movido por grande sentimento de amor ou com a intenção de libertar negros, e sim para aumentar o número de seus escravos. Aqueles que tentavam fugir do “Paraíso Quilombola dos Palmares” eram perseguidos, torturados e mortos.
Zumbi dos Palmares não lutou pela abolição da escravatura e sim pelos seus próprios interesses. Com esta intenção mantinha um regime tirânico, era um soberano autocrático que exigia tratamento de rei e que chegou à liderança de Palmares assassinando o primeiro Rei dos Palmares, Ganga Zumba, do qual era sobrinho.
Esta é uma informação que desagrada os ativistas, movimentos sociais e os incompetentes cotistas.
Palmares mantinha a mesma cultura etnográfica que na África, uma monarquia com súditos, servos e escravos, as mesmas disputas e lutas que existiam no seu continente de origem onde algumas etnias eram inimigas mortais de outras.
Zumbi era da etnia Banto, os escravos eram de outras etnias. Atualmente os admiradores de Zumbi o idolatram porque era negro e nem sabem que provavelmente seus ancestrais, das outras etnias, como Cabindas, Angolas, Iorubás, Ibos e Senegaleses eram escravos em Palmares.
Eles desconhecem a história de outros negros que realmente lutaram contra a escravatura como José do Patrocínio e Luiz Gama e seguem esta falácia romantizada por alguns autores dos anos de 1950 a 1980 como Décio Freitas, Joel Rufino dos Santos e Clóvis Moura que apresentavam este líder negro como um dirigente de uma sociedade igualitária que foi aniquilada pela burguesia.
Lembrando que o movimento contra a escravidão, antes existia somente a filosofia, iniciou quase um século depois, veio das ideias iluministas europeias baseadas nos preceitos de igualdade entre os povos, que se disseminaram em 1776 nos Estados Unidos.
A realidade é que os negros ativistas brazucas, em 500 anos, não conseguiram achar um herói, então tomaram esse senhor de escravos ao estilo africano e criaram o seu.
Zumbi como herói abolicionista é motivo de piada, pura hipocrisia e desconhecimento.
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