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Carlos Mello

A cada dia o esquerdismo mostra que é uma religião nada diferente das demais. Pois se caracteriza pela fé, acreditar contra todas as evidências, não aceitam questionamentos, acreditam em mentiras, como a existência de algum paraíso, neste caso um paraíso terrestre, exatamente igual às religiões.

Depois dos Mórmons e da Logosofia (desconsiderando a seita petismo), a mais nova é o Juche, que é a seita nacional da Coréia do Norte com estimados 19 milhões de crentes seguidores.

Esta seita é bem semelhante a do comunismo soviético ou o maoísmo, pois todas têm um claro sistema de crenças, lugares sagrados e seus próprios deuses.

Qualquer pessoa de nível mediano, mas pensante, percebe que o culto ao fundador da atual Coreia do Norte Kim Il Sung e seu filho é exatamente a mesma relação de Deus Pai e seu Filho Jesus, a diferença é que não tem a pomba espírito nem uma virgem.  No resto usam as mesmas crendices como a adoração ao seu deus e suas imagens, pronunciamentos populistas, enganadoras mensagens de esperança e assim preenchem o campo sensorial de cada norte-coreano, igual ao cristianismo.

Até o sistema de manutenção é a monarquia, que é o sonho da igreja católica por exemplo. O último membro desta Monarquia/dinastia foi a coroação de Kim Jong, que possui a legitimidade por ser neto e filho das figuras divinas.

A adoração aos Kims é somente mais uma parte da história das crendices humanas. São deuses criados e aceitos pela população ignorante que sente necessidade de um salvador que mostre o caminho do paraíso. Para isto, no caso coreano, usam uma eterna ameaça à nação onde esse deus e protetor sobrenatural seja necessário.

É uma fórmula incrivelmente eficiente de dominar as mentes de seus cidadãos elevados à condição de ovelhas desta nova religião.