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James M. Dressler

“Golden”, adjetivo da língua inglesa, tem como equivalente, em português, o adjetivo “dourado”. Há tantas coisas que são “golden”, que vou tentar me lembrar de algumas.

A primeira que eu lembro é do “Golden Retriever”, uma belíssima raça de cães, de origem inglesa, tidos como muito dóceis e ótimos companheiros, aquele típico cão de filme, de felizes famílias americanas em suas belas casas nos suburbanas. Realmente um belo animal, embora minha preferência na área seja o imponente Dobermann, que apesar da aparência feroz, com seu dono é o animal mais dócil do mundo, já convivi com cinco nos últimos quarenta anos, e jamais sequer rosnaram para mim ou familiares, e morder, nem de brincadeira. Já os cães Fox paulistinhas... Não mexa com eles, mesmo que seja seu há muitos anos!

Também me lembro das ações “golden share” que a União brasileira detém em algumas empresas consideradas estratégicas, como a ex-estatal EMBRAER. Tal tipo de ação dá a seu detentor poderes especiais, como o de vetar determinadas operações da empresa, eleger membros do conselho, aprovar ou não fusões, entre outras. Neste caso específico da EMBRAER, aparentemente, não será um entrave para a fusão com a Boeing, pois se continuar sozinha, a empresa tende a se tornar irrelevante no mercado e a fechar as portas.

Há ainda a “Golden Age”, da mitologia grega, que seria uma antiga era de paz, prosperidade e harmonia, a qual se sucederam eras em que as coisas só pioraram, como a “Silver Age” e a “Bronze Age”, cujas traduções são mais que óbvias. Se tudo era tão bom na era dourada, imagino em que era estaríamos agora. Arrisco a dizer que seria a “Plastic Age”.  Ao menos plástico tem bastante, para o bem e para o mal.

E agora descobri que existe o tal “Golden Shower”. Que desprazer foi descobrir o que é isso. O pessoal anda realmente sem imaginação na hora do sexo (?), para recorrer a este tipo de coisa...

Credo!